Continuando com a Canção Nova.
A missa vespertina da Ceia do Senhor dá início ao Tríduo Pascal. Tríduo nos passa a idéia de preparação. É, portanto, a preparação para a festa da Páscoa, da Ressurreição, da vida nova! Nestes três dias mais sagrados, a partir da Quinta-feira Santa, celebramos e meditamos a crucificação, sepultamento e ressurreição de Cristo. São dias em que refletimos tanto o lado sombrio como o lado radiante do mistério salvífico de Cristo. Jesus, na última ceia, disse aos apóstolos: “Vós vos entristecereis, mas a vossa tristeza se transformará em alegria” (Jo 16, 20). Jesus refere-se aqui à tristeza da perda do Mestre, à tristeza de presenciar os sofrimentos impostos a Cristo durante seu julgamento e condenação à morte. O apóstolo João, aquele que Jesus amava, vivenciou de perto, junto de Maria Santíssima esse sofrimento. Uma mulher em trabalho de parto, nos expressa muito bem o sofrimento a que Jesus se refere no versículo citado: as dores do parto geram profundo sofrimento, mas depois, essas mesmas dores geram a alegria por um novo ser humano ter nascido! “Se o grão de trigo cai na terra e não morre, permanece apenas um simples grão; mas se morre, produz abundante colheita” (Jo 12,24). O sofrimento em si mesmo não é bom. Mas o sofrimento, sob o ponto de vista cristão, é positivo. Cristo na cruz verdadeiramente sofreu, mas seu sofrimento não foi em vão, foi um sofrimento redentor que libertou toda a humanidade das amarras do pecado e da morte. Nosso caminhar deve ser iluminado pelos ensinamentos de Cristo e também pelos seus exemplos de caridade e fraternidade. Cristo nos ensina que a vida substituiu a morte. Que a cruz é o caminho da ressurreição. No Tríduo Pascal, celebramos e meditamos o modelo e programa ensinado por Cristo que nós, batizados devemos seguir em nossas próprias vidas. Ó Wall!!! FIM
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05 de JULHO de 2010
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