Não curto discutir com mais ninguém!

Por: Paulo Rideaki
Acho que perdi a paciência com certas pessoas da sociedade e do meu convívio, tem gente que quer ter razão sem ter certeza do que elas discutem, se quer essa gente, sabe quem são e quais os seus papeis e funções em suas vidas (pessoas fúteis). Então é uma perca de tempo discutir com quem pensa saber de mais, porque nenhum ser humano em sua sã consciência pode saber de tudo nesta vida. Gosto das pessoas humilde que mesmo sabendo diz não saber absolutamente de nada! A proposito meu pai me ensinou a ser e agir exatamente como um ignorante daqueles que nada sabem da vida. Pois a humildade segundo ele é uma virtude que nos facilita o aprendizado nesta vida, quando somos convictos que nunca sabemos demais, aprendemos sempre mais com todos. Mas não se enganem a meu respeito quando digo que ‘não curto discutir com mais ninguém’, não afirmo tal condição por uma arrogância daqueles que pensam saber de tudo nesta vida, afinal de contas, dizem que é humanamente impossível saber de tudo numa única existência, digo não ‘curtir’ a discussão com pessoas ignorantes, pois é extremamente desgastante aquele que pensa saber demais, sendo que geralmente não sabemos quem é mais ignorante, ‘aquele que discute sem saber o que discute, ou aquele que discute com aquele que diz saber de tudo’. Sou muito curioso, e tenho muitas perguntas dentro da minha cabeça ‘neurótica’ e doentia, vivo em um mar de perguntas, e quase sempre, nunca consigo encontrar respostas que me satisfaçam, acredito que essa seja a essência da vida e acho legal ser assim, pois nunca estou satisfeito com a minha realidade mundana, sempre procurando resposta por tudo que consideramos “normal” e que no fundo sabemos que não existe o conceito do “normal” neste mundo tão complexo. Viver dentro do mar do conhecimento sem ter certeza de absolutamente nada da vida, é um desafio constante, uma ‘aventura’ que nos permite viver com mais intensidade, imagine buscar algo de que não temos certeza do que seja, sendo guiado pelos nossos próprios instintos animalescos do querer saber, fazendo dos nossos dias uma aventura fascinante rumo ao desconhecido. Ó Wall!!!!