Por: Reinaldo César Zanardi
Os senadores que defendem o afastamento de Dilma insistem de que o rito processual foi definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, que - por isso - trata-se de um impedimento constitucional e legítimo. A maioria deles enche a boca para dizer que as instituições estão funcionando normalmente. Isso é parte da verdade porquê... O STF funciona, mas a justiça não pode agir seletivamente como na Lava Jato. O Ministério Público funciona, mas não pode defender o uso de prova ilícita, conseguida em boa-fé. O que é boa-fé se até delator assumido diz que não agiu de má-fé? O Congresso Nacional funciona, mas boicotou Dilma e seu governo e aprova o que Temer, o ilegítimo, quer e a sociedade não deseja. A imprensa funciona, mas não pode agir partidariamente contra a esquerda e a favor da direita. O mercado financeiro funciona a base de juros extorsivos e investimento especulativo. Quando as instituições funcionam de forma seletiva, perdem os que mais precisam do estado. Uma justiça parcial é igual ou pior que a corrupção. Um Ministério Público que defende prova ilícita pode fazer qualquer um de vítima. Um Congresso Nacional que aprova projetos chantageando não honra o voto que recebeu nas urnas. Uma imprensa que age como partido político esbofeteia a liberdade de expressão e, portanto, a própria democracia. Um mercado financeiro extorsivo e especulativo gera concentração de renda e ajuda a promover a desigualdade. Um país que tem instituições que funcionam seletivamente atende os interesses do 1% de sempre, inclusive, com os aplausos de muita gente que está no meio dos outros 99%. Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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