Por: Pauline Léna – Le Figaro. Continuando....
Uma simples radiografia - Os reumatologistas franceses estabeleceram uma diferença entre essas duas doenças das articulações já nos anos 1930, com base nos sintomas e na evolução da moléstia. Tais diferenças, ainda hoje, são essenciais para um diagnóstico diferencial que necessita de poucos exames. “Inútil sobrecarregar os serviços sociais de saúde com exames pesados, como os de ressonância magnética, que não fornecem na verdade nenhuma informação pertinente”, insiste o professor François Rannou, responsável pelo serviço de reeducação no Instituto de Reumatologia do Hospitgal Cochin, em Paris, da mesma forma que todos os especialistas interrogados. Dores em uma mulher ainda jovem, manifestada sobretudo nos dedos das duas mãos, que a despertam durante a noite e com articulações que ao amanhecer parecem estar “emperradas”, já conduzem o médico para um diagnóstico de poliartrite. De forma diferente, dores presentes unicamente de um lado, num paciente com mais de 50 anos, e que se agravam quando faz-se uso da articulação, indicam muito mais um caso de artrose. O clínico geral ou o reumatologista poderá prescrever uma simples radiologia das articulações dolorosas, a qual poderá revelar um pinçamento articular e alterações da estrutura óssea, bem como um exame de sangue destinado a identificar fatores de inflamação como a Proteína C-Reativa, o fator reumatoide, ou diversos anticorpos presentes em caso de artrite. Para o reumatologista competente e bem equipado, a punção do líquido sinovial do joelho inchado normalmente é suficiente para contar as células ao microscópio e orientar instantaneamente o diagnóstico. Um pequeno número de células sinoviais e de linfócitos assinala a presença de uma artrose, enquanto que numerosos polinucleares assinalam uma artrite inflamatória ou séptica. Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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