INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Fidel Castro: “Nem Deus, nem Diabo!” – 1ª Parte

Bom, segundo a Política Mais Cedo, diante das dicotomias ideológicas cada vez mais intensas na atualidade (esquerda x direita, socialismo X capitalismo) o PMC achou por bem reproduzir um texto mais sensato e equilibrado do professor Emérito da Fundação Getúlio Vargas, Luis Carlos Bresser Pereira. Ao analisar o perfil do Ex-presidente Cubano, Fidel Castro, que faleceu ontem, aos 90 anos. Bresser não endeusa nem tão pouco demoniza a figura do ditador socialista. “Fidel Castro foi o grande líder da única revolução socialista que ocorreu na América Latina. Mas, como aconteceu com outras revoluções socialistas – a Soviética, a Chinesa –, não implantou em seu país o socialismo, mas um estatismo igualitário e autoritário”. Fidel Castro foi o grande líder da única revolução socialista que ocorreu na América Latina. Mas, como aconteceu com outras revoluções socialistas – a Soviética, a Chinesa –, não implantou em seu país o socialismo, mas um estatismo igualitário e autoritário. Diferentemente, porém, do que aconteceu nos outros dois casos, não houve em Cuba a segunda transição, do estatismo para o capitalismo, e, portanto, o sistema igualitário não foi substituído pela desigualdade capitalista.
Originalmente a revolução de Fidel Castro não era principalmente socialista, mas nacionalista. Visava substituir o sistema político autoritário e corrupto de seu país, que contava com o completo apoio dos Estados Unidos. E buscava também diminuir as desigualdades em Cuba, que eram gritantes. Com esse objetivo, ele determinou a nacionalização de diversas empresas americanas – algo que o Império Americano não aceitou. O grande sociólogo americano, Wright Mills, passou alguns meses em Cuba logo após a revolução, e escreveu um pequeno e impressionante livro, Listen Yankee, no qual argumentava que a reação do seu país às nacionalizações estava empurrando Castro e Cuba para o comunismo e a associação com a União Soviética. Seu apelo foi inútil, e Fidel Castro integrou-se no bloco soviético, ao mesmo tempo em que o estatismo, dominado por uma tecnoburocracia pública, tornou-se dominante. O Wall!! Continua...

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