Por: Rey Auca
Sabe leitor, a vida é feita de ciclos e há tempo para tudo, “nesse tempo que não existe”. Quando voltamos ao cenário terrestre, para cumprir mais uma etapa da vida, que não tem fim, nós nos comprometemos em realizar o essencial, o necessário, para o aperfeiçoamento da razão e do sentimento, mas, infelizmente, ao aportarmos no planeta, nos deixamos envolver pelo secundário e impermanente, que são instrumentos e jamais fim. No caminhar, vamos escolhendo o certo ou o errado e aprendemos, colhendo os seus efeitos, pois “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, diz a sabedoria evangélica. A grande verdade é que estamos todos na contagem regressiva para o retorno. Quando o “cabra” nasce, começa a morrer. Tem um “quantum de energia vital” para estar por essas bandas e pode até voltar antes quando “encharca” o corpo, que é o templo do espírito, com lixos de todas as ordens, como o álcool e as demais drogas. Tem gente que morre antes. É possível. Pelo menos se morre o corpo, o instrumento, a roupa. Mas, a essência, o espírito, a individualidade, que corresponde a soma das personalidades experimentadas, ao longo dessa vida imortal, continua o caminhar até o apogeu, à plenitude, que as religiões chamam de “salvação”. Isso tem a ver com o desenvolvimento da inteligência e do sentimento, que são as duas asas que nos levam a Deus. Essa semana o mundo comoveu-se com o acidente aéreo, que fez desencarnar muitos dos atletas, que fizeram por bem evidenciar um time de futebol brasileiro, da cidade de Chapecó, Santa Catarina. O Avião que levava a delegação caiu na Colômbia, com apenas seis sobreviventes. Viver no planeta Terra é um risco. Provavelmente falha técnica ou humana. Não “estava escrito.”. Tem um excelente capítulo em “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” que trata dos flagelos destruidores e que são instrumentos da divindade para que o homem possa progredir mais depressa. Parece um contrassenso, mas é isso mesmo. Eles responderam ao Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804), que mais tarde usou o pseudônimo de Allan Kardec, filho de magistrado, que a destruição natural é uma necessidade para a regeneração moral dos espíritos, que somos todos nós, “mortos” ou” vivos”. Subimos em cada experiência, nos corpos, um degrau na escala do aperfeiçoamento, que implica a nossa evolução, pois “nenhuma das ovelhas (humanidade, do cosmo) do meu Pai, se perderá”. Mas, muitas mortes coletivas são resultadas da irresponsabilidade e falta de cautela de muitos. E se parar para pensar, morrer é a coisa mais fácil que existe e não tem jeito, teremos que deixar o corpo, natural ou irresponsavelmente. A boa notícia é que só os corpos morrem ou, devolvem, os elementos químicos ás suas construções, que foi empréstimo. O espírito é individualidade autônoma que segue. É bom, algumas vezes, pensar na senhora e distinta morte, para qualificar a vida. O dia, ninguém sabe. O Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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