Por: ROBERTO ALMEIDA - jornalista. Continuando...
Na literatura nacional também temos referência ao fenômeno em escritores do porte de José Lins do Rego (romance Os Cangaceiros), Guimarães Rosa (em Grande Sertão: Veredas, sua obra prima), Raquel de Queiroz (O Quinze), Ariano Suassuna (O Auto da Compadecida) e Frances de Pontes Peebles (A Costureira e o Cangaceiro). Frances é natural da pequena cidade de Taquaritinga do Norte, no Agreste do Estado. Viveu também no Recife, mas ainda criança foi morar nos Estados Unidos, em Miami, depois passando a viver em Chicago. Ela escreveu um livro muito bom sobre o cangaço, com um diferencial da obra dos outros autores, porque no seu romance ela observa o fenômeno do banditismo no Nordeste sob a perspectiva feminina. Seu livro vai virar filme no próximo ano e o longa irá virar uma minissérie a ser exibida na TV Globo. O diretor de A Costureira e o Cangaceiro será Breno Silveira, cineasta que tem no currículo bons filmes como Dois Filhos de Francisco, Gonzaga de Pai Pra Filho e Eu, Tu e Eles. É mais um filme nacional para se somar a dezenas de outros que levaram a temática do cangaço ao cinema. Segundo estudiosos do assunto os pioneiros em abordar o tema na tela grande foram os pernambucanos Tancredo Seabra, com Filho sem Mãe (1925) e Jota Soares, que realizou Desaparecido (1926). O Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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