Pois é gente, segundo o O Estado de S. Paulo , fazendo eco a um sentimento geral de crescente preocupação com o comportamento de setores do Judiciário e do Ministério Público que têm extrapolado os limites de suas atribuições no embalo do apoio dos brasileiros ao eficiente combate à corrupção simbolizado pela Operação Lava Jato, o sociólogo Luiz Werneck Vianna, professor da PUC carioca, manifestou em entrevista ao Estado a opinião de que por detrás da crise política que assola o País há “uma inteligência” que organiza “essa balbúrdia”, que é “provocada e manipulada com perícia”. Na raiz dessa tendência de magistrados e procuradores de se comportar “com um ímpeto virtuoso, um ímpeto de missão” que nada tem a ver com sua função institucional e se manifesta “desse jeito destravado, sem freios”, está, na opinião do sociólogo, o fato de que “as instituições republicanas recuaram”, e “o presidencialismo de coalizão teve responsabilidade nisso, porque rebaixou os partidos, fez dos partidos centros de negócio”. A análise do professor Werneck Vianna coloca o dedo na chaga de uma das mais evidentes e relevantes causas do agravamento da crise política, com séria ameaça ao equilíbrio entre os Poderes da República: tanto polêmicas decisões monocráticas recentes de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – que colocaram o Judiciário em conflito aberto com o Legislativo – como frequentes atitudes de magistrados e procuradores de instâncias inferiores, comportando-se como se o concurso público que lhes garantiu os cargos que ocupam lhes atribuísse também as mesmas prerrogativas de quem conquistou, pelo voto popular, um mandato parlamentar. O Wall!!! Continua....
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Quando a balança da Justiça pende – 1ª Parte
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Unknown
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20:48
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