POR: MARCOS MAIVADO MARINHO
Bom, revela o filho na Campina FM. Segundo a A PALAVRA, quem até agora imaginava que aquele tiro desferido por Ronaldo Cunha Lima no restaurante Gulliver (João Pessoa) contra o então governador Tarcísio de Miranda Burity fora algo pontual sem qualquer traço de violência do poeta, mas tão somente um instintivo ato de defesa contra supostas críticas da vítima ao seu filho Cássio, errou redondamente. Passados hoje 23 anos, coube ao primogênito de Ronaldo, o vice-prefeito em exercício de Campina Grande Ronaldinho Cunha Lima, atestar durante entrevista a Lenildo Ferreira na Campina FM que o pai não era na realidade aquele manso cordeiro que a quase unanimidade dos paraibanos acreditava ser. Ronaldo Cunha Lima, segundo o insuspeito testemunho do filho, era sim um homem capaz de reações estapafúrdias e surpreendentes, como estapafúrdio e surpreendente foi o ataque homicida contra Burity em 1993. Instigado pelo apresentador a lembrar do momento em que o pai recebeu a notícia de que fora apeado do Poder em Campina Grande em 1969 a partir da força da ditadura militar, proibido assim de administrar a prefeitura para a qual há 45 dias havia sido empossado, Ronaldinho disse que apesar de à época ter apenas nove anos de idade a imagem daquele instante continua sendo “fotográfica” na sua memória. O poeta, ídolo de Campina Grande, estava sentado ao pé do rádio na sala de casa ouvindo o noticioso ‘A Voz do Brasil’, que em primeira mão anunciava os registros diários da República governada pelos generais, e ficou irado ao ter o seu nome relacionado em lista de novos políticos cassados com base no AI 5.
- “Ele deu um pulo, gritou um palavrão e quebrou o rádio no chão”, lembrou Ronaldinho dando testemunho da desconhecida contumaz beligerância do pai quando levado a se defrontar com adversidades. O Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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