INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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AUTOR DO BLOG

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

domingo, 16 de outubro de 2011

É preciso ver

Meus amigos e irmãos, se vocês tiverem a oportunidade de assisti O Filme dos Espíritos.! Pois bem, lá estava eu, sentado no cinema no último dia 10/10, digo-se de passagem, ansioso para assistir não apenas à película anunciada, mais também, admirando e seguidor do Xico Chavier...E assim o filme terminou fiquei comigo mesmo, imaginando que sentimento era aquele que eu sentia. Descobri, rapidamente - admiração mais forte no peito e na alma. Admiração por perceber que o roteiro conseguiu retratar e garimpar a essência do Livro dos Espíritos, numa história que toda ou parte dela se identifica com qualquer um de nós. Basta você meu amigo e amiga querer compreender melhor aquilo que vivenciamos. Quem foi até o cinemar naquela noite, acreditando encontrar mesas girantes, paredes rachando, Espíritos mandando ver, tão a gosto do cinema americano, materializações diversas ou discursos filosóficos robustos e longos, inapropriados para uma película audiovisual, saíram decepcionados. A essência do Livro dos Espíritos fala de tudo isto, mais jamais será somente isto tudo. O Livro dos Espíritos em sua essência fala do Movimento Natural da Vida. Da verdade que desce redonda pelas veias da emoção. Fala da simplicidade do existir nas linhas do amor. Expõe o amor leve, refinado, discreto, doce.... O Filme dos Espíritos conseguiu retratar nas entrelinhas da leveza do roteiro o objetivo estratégico da monumental obra O Livro dos Espíritos – concretizar através do alfabeto da humanidade do homem encarnado, as verdades já sabidas por muitos e ignoradas por tantos:
– As relações entre os Espíritos em seus movimentos de vida sob as lentes da lei natural, dia após dia – lá ou aqui. Não importa. Veio afinar e ajustar pelo diapasão do amor, do perdão e da compreensão mútuas, estas mesmas relações.
Se estudarmos o Livro dos Espíritos e não nos tornarmos melhores do que somos?
Não o lemos, então! Então, se fecharmos os olhos e perguntarmos o que nos é mais caro na vida, no mundo das emoções, com certeza vamos responder: minha esposa, meus filhos, meu pai, minha mãe, meus amigos, noiva... Enfim, nossos bens mais caros....entes diletos de nossa alma. É neste contexto que O Filme dos Espíritos nada de braçadas. O Livro dos Espíritos está para os homens como o ar está para o bom funcionamento dos pulmões.Pelo menos deveria estar. Sem as verdades deste Livro como compreender que a vida é simples e bela, com todas as suas vicissitudes, alegrias e respeito, sagrados no movimento dinâmico das leis celestiais, contínuo e amoroso, promovendo a manutenção do bem entre os homens. O Filme dos Espíritos demonstrou com simplicidade e leveza a alma do Livro basilar do Espiritismo Refiro-me à simplicidade do que é essencial e não ao simplismo dos ingênuos e ignorantes. A simplicidade sem exageros, sem atavismos ou acessórios místicos infundados. Retratou as relações entre os dois mundos e suas múltiplas existências, impactando na vida do homem comum, encarnado, hoje, no aqui e agora; Retratou a comunicação entre os dois mundos sem grandes voleios faciais ou caricaturas psicofônicas; Apresentou uma sessão mediúnica de paz, poucas palavras, porém profundas quando ditas, sem excessos de detalhes religiosos; Demonstrou o funcionamento das leis irrevogáveis convergindo vidas, sem a preferência pelos grandes nomes da história ou adoração pelas encarnações em países da decantada Europa ou mesmo Egito, tão a gosto de quem ainda se apega a títulos ligados a alta corte e clero do passado; Enfatizou bem que as dores podem começar num fato corriqueiro da vida, numa pequenina atitude impensada; Elucidou a responsabilidade perante as causas e os efeitos do aborto e da dependência química; Enfatizou que a felicidade é resultado da construção diária do bem em si mesmo, dia após o outro, devagar e sempre, na existência dos homens de rotina; E por fim, empalideceu a crença popular de que os Espíritos estão a serviço contínuo de nossas consultas efêmeras; Cena do pai com o filho: Genial! O ponto alto do filme que marejaram meus olhos. Atuação do psicofônico: Digno do Globo de Ouro.
Enfim, parabenizo os irmãos do grupo Mundo Maior Filme pela coragem de enfrentar esta empreitada cinematográfica e pelo roteiro bem ajustado doutrinariamente.
Conseguiram evidenciar com galhardia o pra que O Livro dos Espíritos está na Terra.
O roteiro não cometeu o engano de transformar o filme numa película didática e sim falou ao coração. Ao sair do cinema percebi uma força silenciosa, serena, singela que envolvia a todos, sem exceção. Tarefa cumprida! Quem era contra o livro, com certeza, encontrou um incentivo para compulsá-lo. Quem não assistiu, faça-o! O lançamento deste filme honra o sacrifício, espírito de renúncia e o trabalho exaustivo que Allan Kardec devotou à codificação do Livro dos Espíritos.

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA. E ASSISTA O FILME. ASSIM SEJA! Ó WAL !

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