INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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AUTOR DO BLOG

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Eu fugi da realidade

Gente, recentemente esses dias eu fugi. Literalmente eu fugi da realidade. Joguei umas coisas numa mochila e fui à busca de felicidade, lá longe, em outra cidade. Além dos meus limites. Alguém conhece essa foto? Eu estava muito stressado com o trabalho e min ha mulher não entendeu... Joguei umas coisas na mochila e fugi por ai sozinho. Não só literalmente Lá, além do horizonte, eu fui feliz. Mais do que nunca, fiquei sumido do convívio familiar por 24 horas. Um sabor tão intenso e diferente, que eu não queria mais largar. Vi novas cores e em novos formatos, mas a mesma essência. Ou seria tudo coisa da minha cabeça? Tanto fiz, que agora tanto faz. Eu não vi nenhum por do sol, lá longe, lá onde as pedras era espessa e lindas e a queda das águas tão salobra que espumava quanto em qualquer outro lugar. Mas há tanto que eu não visitava essa cachoeira, que eu já nem lembrava o gosto, mas isso nem me trazia tanto desgosto, afinal, eu nem gosto de sol... Mas não foi no sol que eu amei aquele rosto, foi abaixo da lua, abaixo da brisa que soprava das montanhas, do mato em pleno calor debaixo daquela água cristalina. Mas nunca no sol. Lembro apenas do calor, que não queimava, aquecia. Lá, longe, além das colinas, conheci novos sorrisos, novas palavras, novos costumes. Mas no final tudo era igual, pessoas são carne, ossos, sentimentos, uns menos sentimentos. Mas em todo lugar há os alienados, os errados perante olhos alheios, os que querem chamar minha atenção, os que chamam, os que não notam minha presença, os que apenas sobrevivem, os que fazem mais que viver. Então, ao final das 24 horas voltei. Não porque cansei do lugar, não porque enjoei das pessoas, não mesmo. Mas voltei. Voltei porque eu não podia mais fugir, da vida real, do trabalho, e coisa e tal, principalmente da mulher que escolhi para viver até que a morte nos separe. Então, me deparei com a realidade. E a realidade é mais dura do que a pedra, que a água cristalina, que o mato, que o cantar dos pássaros. Mais enfadonha que segunda-feira chuvosa. Quando voltei, tudo estava em seu devido lugar. Minha cadelinha pulou do meu colo, minhas duas filhas fazia menção de me abraçar. Meu quarto permanecia na eterna bagunça particular. E se eu tivesse deixado pratos sujos, eles ainda estariam por lavar. No trabalho tudo funcionou tão rápido com minha ausência como se nunca tivesse parado. Na padaria do bairro onde eu compro meu pão e coisas nada saudáveis, ainda tinham o mesmo preço e sabor. Está certo... Eu nem sai por tantos dias assim, afinal foram só 24 horas. Mas nada muda. Eu me prendo ao passado, mas parece que os lugares também. Cansei sabe? Cansei das pessoas me dizendo que eu sou isso ou que eu deveria ser aquilo. Cansei dos grupinhos e de gente que se acha incrível mas no fundo não passa de alguém preso na sua cadeia de preconceitos musicais, raciais, pessoais, e todo seu bla...bla...bla... Pucha, isso me cansa. Acho que faz sentido quando dizem que quem faz a festa são as pessoas e não o lugar... Meu bairro, minha família, meu trabalho, minha cidade pode estar em festa, mas não há raios gamas que me façam dançar. Saudades daquela pessoa, se ele estivesse comigo... Não importaria o lugar... Quem sabe um dia, me sobre coragem, mesmo que falte grana, eu jogo as coisas na mochila e torno a fugir, dessa vez pra não mais voltar... Será que tenho coragem? Ó Wal!!!!

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