INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Lula, o Filho do Brasil

Recentemente a Globo exibiu o filme Lula, o Filho do Brasil. Lula, o Filho do Brasil é um filme brasileiro de 2009, inspirado na trajetória do ex-presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva. Dirigido por Fábio Barreto, o filme estreou no Brasil no primeiro dia de 2010 e estava previsto para estrear em toda América do Sul também no início de 2010. Foi considerada a mais cara produção do cinema brasileiro (R$ 16 milhões). Baseado no livro homônimo escrito pela jornalista Denise Paraná, o filme narra a história de Lula de seu nascimento até a morte de sua mãe, quando é um líder sindical de 35 anos detido pela polícia política da ditadura militar. O roteiro foi escrito por Paraná, Fábio Barreto e Daniel Tendler, enquanto o escritor Fernando Bonassi está aperfeiçoando-o. O ator João Miguel, conhecido por seu papel em Cinema, Aspirinas e Urubus, foi convidado para interpretar Lula, mas teve de acabar recusando à proposta devido a problemas com sua agenda. Após a desistência de Tays Lopez por problemas de saúde, Barreto escolheu o ator Rui Ricardo Dias para interpretar Lula na fase adulta. Os outros nomes no elenco principal são os de Glória, Cléo Pires e Juliana Baroni, que interpretam a mãe, a primeira esposa de Lula e dona Marisa Letícia, respectivamente. O filme foi produzido por Luiz Carlos Barreto e Paula Barreto, pai e irmã do diretor. O orçamento do filme é relativamente alto para os padrões do cinema brasileiro. Foram 15 milhões de reais que Barreto planejou obter sem subsídio municipal, estadual ou federal para evitar críticas. O filme começou a ser rodado no final de janeiro de 2009 em Garanhuns, terra natal de Lula. A trajetória de vida de Lula coincide com vários aspectos marcantes da história do Brasil, motivo pelo qual Paraná decidiu escrever o livro, que é sua tese de doutorado em História pela Universidade de São Paulo (USP). Durante sua pesquisa para o livro, Paraná entrevistou Lula e várias pessoas ligadas a ele. De acordo com ela, enquanto ouvia os depoimentos de Lula, pensava consigo mesmo se tratar de "um roteiro de filme mal-escrito, porque tudo se encaixa". Dentre os fatos da trajetória de Lula e da história do Brasil que se encaixam, de acordo com Paraná, estão a morte da primeira esposa no parto (ela havia contraído hepatite) na mesma época em que o Brasil detinha um dos maiores índices mundiais de morte no parto, a migração da família de Lula no momento em que o Brasil presencia sua maior onda de migração interna e o alcoolismo que marca o pai de Lula no período de maior incidência deste vício no Nordeste. O lançamento do filme, janeiro de 2010, foi alvo de críticas pelo fato de que 2010 era um ano eleitoral, em que seria eleito o presidente sucessor de Lula. Ou seja, a data de lançamento do filme seria proposital, uma tentativa de ajudar na eleição da candidata do partido de Lula ao governo. Dilma Roussef, candidata à sucessão de Lula, já admitiu que o filme pode influenciar no resultado das eleições. A maior crítica, no entanto, é o fato do filme não retratar com fidelidade a vida e carreira de Lula. O filme elimina diversos defeitos e erros do protagonista, tornando-o exageradamente romantizado e heroico. Tal fato teria objetivos eleitorais. Outra suspeita acerca do filme, é o fato de que empresas que patrocinaram Lula, o Filho do Brasil, poderiam estar politicamente envolvidas com o Governo, tendo interesses econômicos como motivação para o patrocínio de uma obra que ajudaria a eleição da sucessora de Lula à presidência. Uma cena controversa no filme é a de uma greve em 1962, quando Lula ainda não tinha nenhuma participação sindical e, ao ver os operários jogando o proprietário da fábrica do alto do prédio, fica revoltado com a violência. No livro que inspirou o filme, ao contrário, Lula diz que achava que se estava "fazendo justiça". Também houve críticas ao filme pelo fato de em nenhum momento se referir a Miriam Cordeiro, namorada que Lula, segundo estes críticos, teria "abandonado" grávida de seis meses. Barreto diz que a omissão ocorreu porque Miriam não permitiu que seu nome fosse citado. Já Lurian Cordeiro, filha de Lula com Miriam, em carta publicada pelo New York Times, em 26 de janeiro de 2010, desmentiu todas essas acusações divulgadas por aquele jornal: "em primeiro lugar minha mãe não foi 'abandonada' , escreveu Lurian. Lurian questiona os critérios adotados por Alexei Barrionuevo, correspondente do New York Times no Brasil: "Se nenhum de meus irmãos apareceu no filme, por que eu deveria aparecer ?", estranhou ela. Outra crítica feita por alguns é que bebida preferida de Lula, a cachaça, foi substituída nas telas por cerveja. Segundo o diretor, a Ambev pagou para que o produto fosse veiculado. A revista britânica The Economist, com o título "Lula, Higienizado", também criticou a exclusão do que poderia ser considerado defeito na figura de Lula, dizendo que o homem ali retratado "é bom demais para ser verdade" e que uma versão mais realista não diminuiria o personagem. Numa análise sobre o filme, transmitida pela Rádio CBN dia 19 de janeiro de 2010, Arnaldo Jabor disse: "Filme sobre Lula merece ser visto e respeitado". Jabor ressalta que o filme vem sendo vítima de um "patrulhamento ideológico", tanto de direita, como de esquerda. "A história de vida de Lula, saindo da miséria até a presidência da república, daria um filme. E deu. Ó Wal!!!

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