INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Radioteatro 76 anos

A Rádio Tabajara AM completa ontem (27), 76 anos de fundação. Nos anos cinqüenta do século passado a radiofonia brasileira vivia o seu apogeu. Aqui na Paraíba não era diferente. Campina Grande com a Rádio Borborema e João Pessoa com a Rádio Tabajara despontavam com o que havia de melhor em locutores, cantores, radioatores, músicos, novelas, programas de auditório, noticiários e diversas outras atrações artísticas, culturais e esportivas. Na Tabajara, o radioteatro era um dos setores mais avançados: apresentava novelas de autores nacionais consagrados, novelas semanais escritas por autores locais, radiofonização de contos clássicos da literatura brasileira e programas montados apresentados ao vivo, em pleno auditório da emissora ou no Teatro Santa Roza, contando com a participação de locutores, cantores, radioatores, orquestra, regional etc. “Um Lírio na Correnteza” e “Um Demônio em Minha Vida” foram duas novelas de grande sucesso. A primeira apresentada no horário da manhã, às 10:00 h e a outra à noite a partir das 20:00 h. O Departamento de Radioteatro era dirigido ora por George Matos ora por Linduarte Noronha, dois nomes importantes na rádio Tabajara. O George Matos por ser portador de um embaraço fônico, não era usuário do microfone – administrava tudo que dizia respeito às atividades artísticas, escrevia programas e colaborava na direção geral e na parte comercial da emissora. O Linduarte tocava os sete instrumentos – era bom locutor, tinha voz bonita e bem impostada. Elaborava textos, lia crônicas, dirigia e escrevia novelas, radiofonizava contos e atuava como radioator. Gostava do trabalho artístico-cultural, era estudioso e esmerava-se em tudo que fazia. Era homem simples, comunicativo e muito respeitado no seu trabalho. Além da Tabajara, teve passagens marcantes na Rádio Arapuã e nas emissoras recifenses Tamandaré e Jornal do Comércio. - Eu, particularmente não vivi esse tempo, mais com certeza meus mais e avós viveram... Ó Wal!!!

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