Dia de PENTECOSTES

Bom, segundo o Brasil escola, a festa de Pentecostes é celebrada no qüinquagésimo dia após a Páscoa e tem sua origem no Antigo Testamento. Era uma celebração em ação de graças pela colheita, um dia de muita alegria. Nesta festa o povo judeu oferecia os primeiros frutos da colheita que a terra havia produzido, as primícias. No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos (At 2, 1-13). Estavam reunidos os discípulos, juntamente com Maria, para a celebração do “antigo” Pentecostes, como era de costume. Durante a celebração ouviu-se um ruído, “como se soprasse um vento impetuoso” e “línguas de fogo” pousaram sobre os apóstolos reunidos com Maria no Cenáculo em Jerusalém e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas. Antes do envio do Espírito Santo, o Paráclito, os apóstolos estavam assustados e amedrontados, reunidos a portas fechadas. Estavam vazios, não haviam recebido o Espírito Santo. A Presença do Espírito Santo traz consigo a presença do Filho e do Pai. E isso aconteceu com os apóstolos, quando receberam o Espírito Santo, criaram força, coragem para se colocarem a serviço do Reino. Pedro, nesse dia, após estar pleno do Espírito Santo, levantou a voz diante dos judeus que estavam perplexos com o acontecido, e através de um discurso inspirado pelo Espírito Santo num só dia converteu ao Cristianismo aproximadamente 3000 pessoas. Podemos dizer que esses foram os primeiros frutos, as primícias, da colheita que se iniciaria a partir daquele dia. É o Espírito Santo que nos aproxima de Deus, que nos faz viver em comunhão com Cristo, que dá vida ao Evangelho e que impulsiona e direciona a Igreja. Maria estava presente, reunida com os Apóstolos, no dia de Pentecostes. Nenhuma pessoa humana teve maior aproximação, mais intensa comunhão e mais constante interação com o Espírito Santo do que Maria, a mãe de Jesus. Foi pelo poder do Espírito Santo que o Pai a preservou do pecado original e de suas terríveis conseqüências tornando-a “Imaculada Conceição”, assim o Pai a preparava para fecundá-la milagrosamente e torná-la “Mãe de Jesus e Mãe de Deus” também pela ação do Espírito Santo. Quando o Anjo Gabriel anunciou a Maria que havia sido eleita e preparada para ser a Mãe de Jesus, mais uma vez o Espírito Santo deu-lhe discernimento para compreender o que estava acontecendo. Quando ela consente e pronuncia o seu “Sim” o Espírito Santo operou um dos mais maravilhosos e importantes milagres da história da humanidade engravidando Maria, a “Virgem Imaculada e Cheia de Graça”. Durante toda sua vida Maria esteve completamente aberta ao Espírito Santo, seu Divino Esposo e nos ensina a ter um relação profunda e plena com Ele. Sua presença no Pentecostes é marcante e fundamental pela relação de extrema comunhão vivida em todos os momentos de sua vida. Maria que estava presente no Pentecostes, ensinai-nos a acolher seu Divino Esposo, o Espírito Santo, para que todo nosso ser possa ser transformado e santificado pelo Poder e pela Ação do Espírito de Amor e possamos chegar à Pátria celeste onde viveremos para sempre em sua companhia em comunhão com todos os Anjos e Santos contemplando eternamente a face de nosso Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Ó Wall!!!