INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

Visualizações

AUTOR DO BLOG

AUTOR  DO  BLOG
Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O Tamanduá

Bom, segundo o Wikipédia, o tamanduá-bandeira (nome científico: Myrmecophaga tridactyla), também chamado iurumi, jurumim, tamanduá-açu, tamanduá-cavalo, papa-formigas-gigante e urso-formigueiro-gigante, é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado na América Central e na América do Sul. É a maior das quatro espécies de tamanduás e, junto com as preguiças, está incluído na ordem Pilosa. Tem hábito predominantemente terrestre, diferente de seus parentes próximos, o tamanduá-mirim e o tamanduaí, que são arborícolas. O animal mede entre 1,8 e 2,1 metros de comprimento e pesa até 41 kg. É facilmente reconhecido pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem. Possui longas garras nos dedos das patas anteriores, o que faz com que ande com uma postura nodopedálica. O aparelho bucal é adaptado a sua dieta especializada em formigas e cupins, mas em cativeiro ele pode ser alimentado com carne moída, ovos e ração, por exemplo. A longa pelagem o predispõe a ser parasitado por ectoparasitas, como carrapatos. É encontrado em diversos tipos de ambientes, desde savanas a florestas. Prefere forragear em ambientes abertos, mas utiliza florestas e áreas mais úmidas para descansar e regular a temperatura corporal. É capaz de nadar em rios amplos. Seus predadores incluem grandes felinos, como a onça-pintada e a suçuarana, e rapinantes podem predar filhotes. Apesar dos territórios individuais muitas vezes se sobreporem aos de outros, são animais primariamente solitários, sendo encontrados com outros somente em situações de cortejamento de fêmeas ou encontros agonísticos entre machos e fêmeas cuidando de filhotes. Se alimenta principalmente de formigas e cupins, utilizando suas garras para cavar e a língua para coletar os insetos. O tamanduá-bandeira é listado como "vulnerável" pela IUCN. Foi extinto em algumas partes de sua distribuição geográfica, como no Uruguai, e corre grande risco de extinção na América Central. As principais ameaças à sobrevivência da espécie são a caça e a destruição do habitat, e é um animal susceptível a ser atingido fatalmente por incêndios e atropelamentos. Apesar do risco de extinção, pode ser encontrado em inúmeras unidades de conservação, onde muitas vezes é abundante. Sua morfologia peculiar chamou a atenção de diversos povos, como na bacia Amazônica, e até hoje é retratado por muitas culturas, seja de forma carismática ou aterrorizante. "Tamanduá" origina-se do termo tupi tamãdu'á. "Tamanduá-açu" significa, traduzido do tupi, "tamanduá grande". "Iurumi" e "jurumim" vêm do termo tupi yuru'mi, que significa "boca pequena". O nome popular de "tamanduá-bandeira" faz alusão à enorme cauda repleta de inúmeros pêlos compridos, associando-se portanto sua semelhança a uma "bandeira". Essa característica da cauda é uma das que mais chamam a atenção em comunidades tradicionais do Brasil. A área de vida varia em tamanho dependendo do local. No Parque Nacional da Serra da Canastra, as fêmeas possuem um território por volta de 3,67 km² e os machos de 2,74 km². Em outras regiões do Brasil, eles podem viver em áreas de até 9 km². Na Venezuela, foram reportadas áreas de vida de até 25 km². Indivíduos são encontrados quase que exclusivamente sozinhos, com exceção de fêmeas com filhotes e machos que estão cortejando fêmeas. Em cativeiro, os tamanduás podem se tornar mais sociáveis uns com os outros, mas não é recomendado deixar muitos animais no mesmo viveiro. A comunicação entre os indivíduos se dá por meio de sinais odoríferos produzidos em glândulas perto do ânus. O tamanduá parece capaz de reconhecer a saliva de outros pelo cheiro. A marcação do território também é feita por meio de arranhões em troncos de árvores e esse comportamento parece diretamente relacionado à sobreposição de áreas de vida e o acasalamento. As fêmeas são mais tolerantes entre si, e por isso seus territórios acabam se sobrepondo sobre o de outras. Ao contrário, os machos se envolvem em comportamentos agonísticos com muito mais frequência. Ao reconhecer outro tamanduá como oponente, os dois animais iniciam exibições, andando em círculos com a cauda levantada. Esses comportamentos são acompanhados pela emissão de sons parecidos com rugidos. Podem chegar à luta propriamente dita, e o agressor ataca a face do outro com as garras das patas anteriores: o animal agredido foge, e pode ser perseguido por alguns metros pelo agressor, que mantém a cauda levantada e apresenta piloereção. O comportamento do animal submisso é diferente do animal dominante, que além de fugir, pode exibir posturas e comportamentos de defesa, sentando sobre as ancas e mantendo a cauda abaixada, achatada no chão, enquanto emite sons parecidos com rosnados. Ó Wall!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário