Continuando com o Mega curioso, na verdade, a coisa evoluiu rapidamente – de acordo com esta entrevista, concedida em 2012, em 1899 já se viam anúncios de vibradores portáteis, à bateria. Incialmente, os aparelhos eram vendidos somente para médicos, mas logos as moças começaram a ver que, em vez de gastar dinheiro com a terapia, poderiam comprar seus próprios vibradores. Espertinhas! No início da década de 1920, vibradores começaram a ser utilizados em bordeis e também em filmes pornográficos, e em 1952 o termo “histeria” foi deixado de ser usado como nome de alguma patologia, mas a fiscalização direcionada ao corpo feminino continuou e, assim que as pessoas perceberam que a tal “cura para a histeria ” tinha cunho sexual, o que aconteceu? Isso mesmo: os aparelhos deixaram de ser comercializados. Mas os anos foram passando, a revolução sexual chegou com tudo na década de 1970 e finalmente a ideia de objetos criados especificamente para proporcionar prazer feminino passou a ser mais bem recebida. Não estamos dizendo, logicamente, que brinquedinhos sexuais são uma ideia recente – eles existem há séculos, mas eram usados secretamente. Hoje, os aparelhos existem em quantidades absurdas: são cores, modelos, tamanhos, velocidades e texturas diferentes. Estima-se que pelo menos metade das mulheres já tenham utilizado um vibrador alguma vez na vida. Vale lembrar que a masturbação é um exercício mais do que saudável, e que, quando a mulher conhece o próprio corpo, as relações sexuais se tornam satisfatórias para todos os envolvidos. Ó Wall!!! FIM
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05 de JULHO de 2010
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