Continuando com o Sites Uai, a especialista explica que a cirurgia íntima contempla não apenas a ‘correção’ da hipertrofia dos pequenos lábios, mas também casos em que a mulher se incomode com o volume do monte de Vênus ou com a aparência dos grandes lábios, que pode ser hipertrofiado (cheio) ou hipotrofiado (murcho).
Outra técnica possível – mas essa mais polêmica e não realizada por todo cirurgião, já que envolve o órgão feminino responsável pelo orgasmo -, é a clitoroplastia. Também de caráter estético, a intervenção tem o objetivo de reduzir o volume do clitóris e aumentar a sua área de exposição. “Eu não opero clitóris. Algumas mulheres se queixam do volume do capuz de pele que envolve o órgão. Considero preciosismo por ser uma área muito nobre”, afirma Mundin. A cirurgia estética da genitália é mais difundida na Europa. Em 2013, ginecologistas da Inglaterra expressaram preocupação com o aumento no número de cirurgias íntimas que, em uma década, aumentou cinco vezes. Na época, os especialistas atribuíram o fenômeno à popularização da pornografia em razão da internet. No Brasil, a cirurgia plástica do órgão genital feminino é realizada há sete anos e o tema é ainda considerado um tabu e pouco falado. No entanto, nos últimos quatro anos, a cirurgia de redução dos pequenos lábios cresceu 75% no país. A cirurgia da intimidade só pode ser realizada em mulheres acima de 18 anos e os procedimentos não são complicados. “As intervenções duram, em média, 60 minutos, a alta hospitalar ocorre no mesmo dia e a recuperação plena ocorre em algumas semanas”, explica a médica. A especialista ressalta que é recomendável repouso de três dias e não ter relações sexuais durante um mês. Ó Wall!!! Continua....
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05 de JULHO de 2010
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