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sábado, 18 de agosto de 2012
Quem quer saber de pedigree? Parte - 8
Além dessas doenças genéticas, há ainda outro problema relacionado ao cruzamento endogâmico, que é o favorecimento de características estéticas que resultam em comprometimento da propria qualidade de vida do cachorro. Por exemplo, o padrão de raça estabelecido para o dachshunds diz que quanto mais baixo, melhor. Então os criadores buscam produzirem cachorros que literalmente se arrastam pelo chão, pois esses são os mais valorizados. É óbvio que para o cachorro isso resulta em péssimas condições de vida, limitando e consequentemente reduzindo em muito a locomoção dos dachshunds, conhecidos popurlamente como “salsichinhas”. Cachorros da raça rhodesian ridgeback necessitam, por padrões raciais, apresentar uma faixa saliente no dorso, e para isso que são selecionados. Essa faixa apenas se forma nestes cachorros como consequência de uma espinha bífida, portanto, selecionar exemplares para que apresentem essa crista nas costas é selecionar para que nasçam com esse problema. Essa crista ainda propicia que um quisto (sino dermóide) se desenvolva entre os tecidos subcutâneos e o tecido muscular, causando infecção. Nos canis comerciais, quando um rhodesian ridgeback nasce sem esta crista, frequentemente ele é morto, pois exemplares assim comprometem a qualidade do plantel. Raças como o sharpei e o mastiff napolitano tem como padrão racial a necessidade de apresentar pregas na pele. E quanto mais pregas melhor. Ocorre que essas pregas são regiões propensas ao acúmulo de sujeira e umidade e, como consequência, ao surgimento de dermatite, seborréia e micoses. Ó Wal !!
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