No inicio do século XX por volta de 1912 havia uma serraria nas terras que agora pertencem a meu avô. Tal serraria ficava abaixo de um penhasco e próxima á um pequeno riacho. Ao lado da serraria, residia um dos trabalhadores, com sua esposa e seu único filho. Em uma tarde de verão alguns familiares do trabalhador vieram fazer uma visita, e como estava muito quente as crianças foram banhar-se no riacho. Alguns trabalhadores estavam cortando torras e soltando-as penhasco abaixo, com cabos de aço, até no riacho. Mas nem tudo ocorreu bem, uma das torras soltou-se dos cabos e foi em direção as crianças. Todos começaram a gritar para que as crianças saíssem da água, mas por vergonha o filho do trabalhador ficou escondido atrás de uma pedra. Quando a torra estava próxima o menino levantou-se e foi atingido. Após o acontecido a serraria foi a falência inexplicavelmente, pois naquela época o extrativismo de madeira estava em seu auge por causa da migrações ao Alto Uruguai gaúcho. Depois disso as terras foram adquiridas por outro morador, e após, vendidas e tornaram-se um imenso matagal. Muitas pessoas que passavam por la á noite surpreendiam-se ao verem o menino banhando-se no riacho. Em uma ocasião alguém estava voltando a cavalo em uma noite de lua cheia, e parou no riacho pra dar água ao cavalo, e viu o menino nu, sentado em uma pedra apenas observando. O episódio foi relatado por muitas pessoas que nunca mais ousaram passar por la á noite. Até hoje as pessoas que passam por la, tanto a noite como de dia, sentem uma sensação de mormaço, e sentem-se como estando sendo observadas. Ó Wall!!
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05 de JULHO de 2010
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