Não tenho medo de papafigo
Não acredito em papai Noel!
E a coruja que voa no céu
Não consegue me assombrar.
Passo por debaixo de escada,
Apedrejo o gato preto,
A escuridão não me assombra,
E toda sexta feira é normal para mim.
Respeito os seus conceitos,
Mas o dia 13 não assusta o meu coração.
Por isso que sempre digo;
Sou contra a contradição imposta na tradição.
Entro no cemitério de manhã ou de madrugada
E não tenho medo de nada
Nem do fio da espada
Que São Jorge usa na mão.
Porque o macumbeiro não joga na loteria?
Será que o espírito guia, é cego surdo e mudo,
Ou é, um vagabundo que não gosta de trabalhar?
Será que Deus é capitalista? Será que religião é comunista?
Por que quem não dar o dizimo é ladrão?
Pelo que vejo a salvação da fé
São os bens da membresia,
Que acreditam na fantasia na superstição da religião.
Venham as almas do inferno
E promovam a assombração!
Só não esqueçam de deixar em minha mesa
O arroz, o feijão e o pão.
Por que a fé e a superstição
Tornou-se uma profissão
Para quem sobrevive do engano?
Eu que não sou mitômano
Não creio em superstição.
As loucuras dos homens
É a ciência da vida,
E a sabedoria dos sábios
É a loucura da vida.
Não sei se sou louco, não sei sou sábio?
Quero ser um louco sem manipulação
Só não quero ser um escravo
Da cega superstição
Imposta pela tradição. (Martins da Cachoeira) Ó Wall!!
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05 de JULHO de 2010
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Superstição
Postado por
Unknown
às
13:36
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Marcadores:
POESIAS
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