O piercing é uma prática que vem acompanhando a história humana dês do principio de nossa existência, as sociedade primitivas praticavam incisões em diversas partes do corpo, assim como o pintavam em sinal de status, para expressar alguma tradição ritual ou crença. Tendo em vista estas informações iniciais sobre os adornos corpóreos, isso nos leva a concluir que dentro da humanidade esse tipo de prática tem a ver com a identidade e é inerente a todas as sociedades humanas, sejam elas primitivas ou não. O fato do corpo ter sido usado na antiguidade remota como um suporte a manifestações artísticas e ter passado um grande período enclausurado pela cristandade (igreja católica) como algo que deveria ser menos valorizado em prol do espírito, nos faz entender toda a volta deste tipo de prática dentro de um mundo contemporâneo e globalizado, onde os valores religiosos estão sendo menos enfatizados e prevalecem a moda e a estética assim como as diversas formas de expressão das identidades culturais e étnicas humanas. Seja pelo motivo que for, ato de fazer incisões (piercing), ou os desenhos corpóreos (tattoos), remonta a uma velha necessidade humana relativa a marcação do corpo como objeto pessoal particularizado dentro de alguma cultura especifica, seja em um ritual como fazia-se antigamente, ou seja feito em um estúdio como o fazemos hoje. Com a grande urbanização do mundo contemporâneo temos a popularização destas práticas em nível mundial, como nos elucida Beatriz Ferreira Pires em sua tese de dissertação, apresentada ao Instituto de Artes da Unicamp para aquisição do titulo de Mestre. Ó Wall!!
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05 de JULHO de 2010
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