Continuando... No final da luta apenas o Cristo se mantinha de pé, mas também mutilado : a batalha decepou-lhe as pernas, o braço direito e uma bala varou-lhe o peito. Mas, no meio do caos, foi trazida pelos militares que conseguiram reagrupar-se e regressar às linhas aliadas. É quase inimaginável que, debaixo das barragens de artilharia alemãs, que dizimaram grande parte do contingente português, a opção de alguns militares fosse a de trazer consigo a imagem de Cristo, severamente danificada, e a colocassem em local seguro onde pudesse ser novamente venerada. Em 1958 o Governo Português fez saber ao Governo Francês o desejo de possuir aquele Cristo mutilado : tornara-se um símbolo da Fé e do Patriotismo nacional e passou a ser conhecido como o "Cristo das Trincheiras". A imagem foi acompanhada desde França por uma delegação de portugueses, antigos combatentes da Grande Guerra, que residiam em França, e por uma delegação de deputados franceses, chefiada pelo Coronel Louis Christians. Chegou a Lisboa de avião no dia 4 de abril de 1958, uma Sexta-feira Santa, e ficou em exposição e veneração na capela do edifício da Escola do Exército até 8 de Abril - as cerimónias foram apoteóticas, milhares de portugueses desfilaram perante a imagem em Lisboa. No dia 8 de Abril a imagem foi transportada num carro militar para o Mosteiro da Batalha, sem qualquer cerimonial especial, e aí ficou exposta na sala do refeitório do mosteiro para no dia seguinte, 9 de Abril, se efectuar a entrega oficial. Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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sábado, 31 de maio de 2014
O Cristo das Trincheiras - 2ª Parte
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Unknown
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13:28
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