INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

terça-feira, 15 de março de 2016

Babá da foto viral comenta repercussão após manifestações

Pois é gente, com informações do Extra Online, Babá da foto viral comenta repercussão após manifestações e disse que é a favor do movimento Fora Dilma. Uma imagem corre o Brasil desde o último domingo (13), no caso, da babá Maria Angélica Lima empurrando dois carrinhos de bebes enquanto seus patrões Claudio Pracownik e esposa, caminham ao lado para os protestos na Paulista. A polêmica começou quando alguns esquerdistas começaram a fazer piadas com o casal, por serem mais abastados, e criticar que os patrões, brancos, e a babá, negra, seria nitidamente o reflexo da sociedade opressora, que obriga o uso da farda para destingir dos demais, enfim… uma polêmica enorme. Resumindo, o pai das crianças viu a foto sendo loucamente compartilhada pelo Facebook e se manifestou dizendo que a babá trabalhava somente nos finais de semana, tinha carteira assinada, era feliz no emprego… enfim, todos já devem ter lido algo pelo Facebook. Hoje, saiu uma reportagem com a babá que deixa bem claro o que ela é satisfeita com seu emprego, com seus patrões e como já disse, trabalha só nos finais de semana porque durante a semana quer curtir a infância dos filhos. Ah, durante o final de semana ela contrata uma babá pra ficar com a filha dela.
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Essa foi a resposta que o patrão de Angélica postou no Facebook:
“Sí Pasarán!”
Ganho meu dinheiro honestamente, meus bens estão em meu nome, não recebi presentes de construtoras, pago impostos (não, propinas), emprego centenas de pessoas no meu trabalho e na minha casa mais 04 funcionários. Todos recebem em dia. Todos têm carteira assinada e para todos eu pago seus direitos sociais. Não faço mais do que a minha obrigação! Se todos fizessem o mesmo, nosso país poderia estar em uma situação diferente A babá da foto, só trabalha aos finais de semana e recebe a mais por isto. Na manifestação ela está usando sua roupa de trabalho e com dignidade ganhando seu dinheiro. A profissão dela é regulamentada. Trata-se de uma ótima funcionária de quem, a propósito, gostamos muito. Ela é, no entanto, livre para pedir demissão se achar que prefere outra ocupação ou empregador. Não a trato como vítima, nem como se fosse da minha família. Trato-a com o respeito e ofereço a dignidade que qualquer trabalhador faz jus. Sinto-me feliz em gerar empregos em um país que, graças a incapacidade de seus governantes, sua classe política e de toda uma cultura baseada na corrupção vive uma de suas piores crises econômicas do século. Triste, só me sinto quando percebo a limitação da minha privacidade em detrimento de um pensamento mesquinho, limitado, parcial cujo único objetivo é servir de factoide diversionista da fática e intolerável situação que vivemos. Para estas pessoas que julgam outras que sequer conhecem com base em um fotografia distante, entrego apenas a minha esperança que um novo país, traga uma nova visão para a nossa gente. Uma visão sem preconceitos, sem extremismos e unitária. O ódio? A revolta? Estas, deixo para eles.”
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Esse é um típico caso que ilustra muito bem o preconceito desse pessoal de esquerda de classe média / alta. Como a grande maioria nunca precisou trabalhar antes dos 20 anos, não são capazes de entender a dignidade do trabalho mais "simples" como o de office-boy, o de entregador, de vendedor, babá, etc. Acham que é tudo "exploração", não conseguem ver como um trabalho desses poderia ser digno, afinal, tudo o que eles conhecem é o mundo acadêmico e suas maravilhosas profissões. É compreensível, pois nunca exerceram tais funções para perceber que não há nada de degradante, pelo contrário, é uma atividade como qualquer outra, e como atividade ela é sempre construtiva. Agradeço aos sete céus pelo fato de ter começado a trabalhar logo cedo como ajudante e office boy e não ter iniciado minha vida profissional somente na vida adulta em minha profissão "gourmet", tenho certeza que isso ampliou muito a minha percepção das coisas além de ter me dado uma experiência (de trabalho e de vida) que vejo que muitos aí nunca tiveram, resultando nesse preconceito arrogante desprezível contra quem exerce uma profissão mais "simples".
Ó Wall!!!!

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