Sabe leitor, eu aprendi a prestar a atenção nos detalhes da vida. Tem gente que apenas existe, pois não presta atenção, não sabe viver, que é aprender a observar, sentir o derredor, entender o em torno.
Quem tem um livro que trata desse tema é o escritor Rubem Alves, que apesar de não ter tido a compreensão do que é a vida, no aspecto espiritual, sabia que a existência termina para o corpo, que é uma espécie de “roupa”, que reveste o Espírito. Mas o certo é que a individualidade que pensa e sente viverá sempre para o seu aprimoramento sem fim. Quando o bíblico diz que “O homem só morre uma vez”, é verdade. É preciso extrair o que se encontra por trás das letras. Você, com esse CPF, com essa capa social, com esse RG e tudo mais, está, morrendo para sempre. Por isso não perca tempo e experimente a presença dos seus, não perca as suas oportunidades, prestando a atenção nos momentos da vida. Mas, você não é o corpo. Você é um espírito que temporariamente usa esse corpo e que depois do aprendizado segue ,construindo a sua história até atingir a plenitude, que é conquista de milhares de anos, que a religião trata como “salvação”.
Segundo Jesus, “nenhuma das ovelhas do meu Pai se perderá”. Inclusive aquelas que estão fora do seu aprisco. Pois é, leitor é bom pensar nisso. Mas é bom pensa agora. Nas minhas caminhadas diárias, que faço geralmente pelas 18 horas, depois de levar ao ar o PROGRAMA PENSE NISSO, sempre ás 17 horas, pela Rádio Boa Nova FM de Itaporanga (http://www.radios.com.br/aovivo/Radio-Boa-Nova-87.9-FM/31336 ou baixar aplicativo para celular http://www.radiosnet.com/) vou pelo caminho prestando a atenção. Ainda tenho a sorte de conversar com muitas famílias, sentadas nas calçadas. Como diz o poeta: “isso é cagado e cuspido, paisagem de interior”. Ainda bem! Uma boa esticada e noto que, aqui em Itaporanga, as igrejas evangélicas surgem cada vez mais. Às vezes duas ou três na mesma rua. E Isso é bom pois mostra que o povo está carente de Jesus. É uma pena que há algumas não retratam com fidedignidade a sua proposta, aquele que foi espírito mais perfeito que já apareceu por essas bandas. Mas faz parte do processo , a evolução não dá saltos.
Noto, também, no outro extremo, que os bares estão cada vez em maior número. E nada mais interessante do que realizar um velho bate papo com os amigos, “nos bares da vida”. Confesso a você que, quando adolescente, na juventude, nos bares é que aconteciam os nossos encontros. Hoje ainda vou com a esposa, a única diferença é que não volto embriagado, pois dá para ser feliz sem o álcool. No meu tempo o legal era se reunir com os amigos e descobrir novos bares, os de ponta de ruas eram os mais procurados. Bar do buraco, bar da Gia, bar da Eliete, Bar do seu Ciço, Bar 51 e por aí vai… Nomes cada vez mais criativos. Hoje eu descobri mais um bar. Um nome inusitado, que se tivesse surgido na minha época, talvez, iriamos apreciar, sem preconceito. Estou falando do “Bar das Coleguinhas”. Ali na Rua da Igreja Velha, próximo ao Comando da Polícia Militar. A grande verdade é que já estamos mais para lá do que pra cá. É bom preparar as malas para o retorno, pois “o ano está acabando”, sendo preciso pular de série até atingir o ápice do conhecimento e do sentimento, as metas de todo ser humano. Isso levará milhares de anos.
Mas, não pense nisso não leitor, para não se enfadar. Viva a sua vida, o hoje, como se fosse o último dia e assim você vai apreciar. Estamos na fase de “pensar como adultos”, como disse o grande Paulo de Tarso.
É preciso observar a vida. Que venham os bares e principalmente as igrejas. Ó Wall!!!
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