Por: Leonardo Sakamoto. Continuando...
Mas estou indo um pouco além na provocação: seguindo essa toada, o Brasil sobreviverá a esta temporada de linchamentos baseados em opinião? Ou estamos vendo o surgimento de um macarthismo, que tocou o terror nos anos 1950 nos Estados Unidos, com a prática de formular acusações e fazer insinuações sem provas e criminalizar todo o pensamento fora do estabilishment? O que a maior parte das hordas que adotam o terror como modelo de atuação não sabem é que não se mata uma ideia matando quem a carrega. Porque uma ideia não pertence a uma única pessoa ou instituição. Ela, parida pela somatória das experiências de vida individuais e pela ação da razão, passa a pertencer à sociedade e ao seu tempo histórico. Ou seja, uma ideia não morre simplesmente. Queimada na fogueira ou agredida em praça pública, ela se multiplica. Mas, se dialogada, com argumentos, tolerância e bom senso, pode ser transformada e, quiçá, alterada e aplicada. E, com isso, transformar, para melhor, a vida de todos os envolvidos. Muitos podem não acreditar nisso. Mas continuo insistindo em trazer esse debate aqui. Pois a alternativa a isso é a mais completa barbárie. Ao final, a democracia precisa vencer a barbárie . Quem critica Sergio Moro é porque defende Dilma e Lula? Não, você pode achar Dilma a pior presidente do mundo e Lula um bandido enganador e, ao mesmo tempo, considerar que um juiz federal deve seguir... Ó Wall!!! FIM
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05 de JULHO de 2010
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