Por: Liszt Rangel. Continuando...
E quanto mais investimos esforços para nos mantermos no saber da verdade ainda que sem saber a Verdade, está torna-se algo cada vez mais inalcançável, e ainda que soubéssemos a tal da Verdade, está continuaria assim, distante, porque não é a verdade do saber tão pouco o saber da verdade que nos aproximaria da Verdade, mas o quanto a desejamos em verdade. Então, você me perguntaria, é inútil saber a Verdade? E eu lhe questionaria ao mesmo tempo, você deseja conhecer a Verdade pelo saber da verdade, ou pela verdade do saber? O que faria com a verdade do saber? Isto o tornaria, acaso, mais sábio? Ou arrogante, pretensioso, pronto para definir e enquadrar tudo e a todos em tal verdade? Por ventura, seria o detentor da verdade do saber ou seria mais um, controlando o saber da verdade? Se assim for, pode ocorrer de sua parte a aproximação com a não-verdade. Outro ponto em questão. Até quando a verdade do saber encontraria afinidade no saber da verdade. O saber da verdade é o lugar do prazer, mas a verdade do saber é onde não há lugar, onde não existe definição, onde de repente tudo pode virar dúvida, incerteza e ocorrer o contato direto com a descoberta da ignorância da Verdade e com a não-verdade. E isto nem sempre é prazeroso, há pessoas, por sinal, que enlouquecem, porque a verdade do saber não está onde se deseja ficar, tão pouco está onde achávamos por certo encontrar, no nosso lugar de costume. E o prazer agora seria deslocado para se estar em busca de, e só, sem garantias de que se sentiria prazer, muito menos de que o encontraria! E quem quer viver assim? Ó Wall!!!Continua...
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05 de JULHO de 2010
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