Bom, segundo o Pragmatismo Político, há pouco mais de uma semana, muita gente ficou em choque com o que viu na tela do SBT. O apresentador Ratinho chutou uma caixa de papelão no palco do seu programa. Dentro dela estava a sua assistente de palco, Milene Pavorô, visivelmente constrangida. Nas redes sociais, muita gente criticou o acontecido, indignados com a atitude do apresentador, ainda mais pelo fato dele não ter se desculpado com a funcionária no mesmo instante, quando o programa estava no ar. Os dias se passaram e a emissora e o apresentador tentaram colocar panos quentes na polêmica, tratando o episódio como brincadeira. Não deu certo. Agora, a própria assistente também vem a público defender Ratinho. “A maldade está no olho de quem vê. Foi uma brincadeira. Ou acham que o Ratinho iria me chutar em um programa de TV? Me escondi na caixa e ele não sabia. Enquanto ele falava, a caixa se movimentava. Ratinho chutou para descobrir o que estava acontecendo e levou um susto ao ver que eu estava ali. Tanto é verdade que no intervalo ele me chamou e me pediu desculpas e disse justamente o que eu contei”, conta.
Pavorô diz que não se machucou. A assistente também não achou a brincadeira de mau gosto. “Ele chutou para levantar a caixa, mas não me acertou. Eu sou carateca. Se tivesse chutado, eu machucaria alguém, mas o Ratinho, não. Ele ficou todo preocupado, tadinho”, comenta.
‘SBT culpa a vítima’ - Em texto publicado no Facebook, o jornalista Miloch afirma que o SBT agiu para abafar o caso.
“Mulheres são vitimadas diariamente em seus lares, e nem a lei que tornou o feminicídio em crime hediondo fez baixar os índices deste tipo de delito. Para reforçar o discurso machista e mascarar a agressão, o SBT culpa a mulher – atitude comum aos agressores: no site da emissora, o vídeo tem o título: ‘Pavorô vira caixa andante e se dá mal’. A culpa é dela, claro. Quão infeliz o chute do Ratinho. O golpe claramente constrangeu Pavorô, a ele próprio e aos demais integrantes do elenco. Eu também fiquei constrangido. O Programa do Ratinho é veiculado em todo o Brasil. Quantos por aí não tomarão o exemplo do Carlos Massa?”, disse o jornalista. “Em menos de dois minutos vimos, no Programa do Ratinho, como agredir, constranger, assediar e ameaçar uma mulher. O desserviço foi veiculado em cadeia nacional, em veículo explorado por meio de concessão pública, e que deveria ser útil ao povo – e, quando falo em utilidade, não me refiro aos suspeitos testes de DNA”, completou. Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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