Por: Anne Lefèvre-Balleydier – Le Figaro. Continuando...
Colesterol: as perguntas mais frequentes - E vem o tempo da migração das células musculares, do exterior para o interior da parede arterial onde eles secretam aglomerados de fibras. Em tempos normais, esta parede e os glóbulos brancos absorvem o colesterol sob a forma de gotículas. Mas além de certo limiar, a gordura acaba por se acumular e as fibras secretadas por células musculares a recobrem. O depósito assim formado reduz o calibre das artérias e atrapalha a circulação do sangue, o que já está na origem de distúrbios como a dor no peito.
Uma espada de Dâmocles - Mas outro perigo ameaça como uma espada de Dâmocles: a instabilidade da placa que pode rachar quebrar e soltar-se. Quanto mais elevada for a proporção de gordura mais a placa de ateroma é instável. Tanto é que as fibras que a sustentam são atacadas por glóbulos brancos. Os pedaços que se soltam podem então coagular e formar coágulos que permanecem no lugar ou se movem. Se a artéria afetada irrigar o coração, há um risco de infarto; se forem nas artérias carótidas que conduzem ao cérebro, há um risco de AVC. Na espera que uma compreensão cada vez mais fina destes mecanismos inflamatórios abra o caminho para novos tratamentos, já dispomos de medicamentos que atuam sobre a placa de ateroma e a fluidez do sangue. Mas nada pode substituir a prevenção básica que se encontra em uma alimentação equilibrada, exercícios e ausência total de tabaco. Ó Wall!!! FIM
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05 de JULHO de 2010
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