Por: ROBERTO ALMEIDA - jornalista
Temer pretendia acabar com o Ministério da Cultura, devido às pressões da sociedade voltou atrás e aí convidou dois ou três nomes que se recusaram a participar do seu governo. O cargo terminou sobrando para Marcelo Calero, para a maioria dos brasileiros um mero desconhecido. Agora todo mundo já sabe quem é o Calero, que foi entrevistado ontem à noite no Fantástico, detonou Geddel Vieira Lima e o próprio presidente Temer, que posa de sério, mas está cada vez mais escancarado que faz uma gestão de “compadres”, voltada para os ricos, atendendo a interesses particulares, de grupos e das multinacionais. A entrevista do ex-Ministro da Cultura foi tranquila, o cara passou a impressão de estar dizendo a verdade. “Pensaram que eu ia aceitar as pressões para ficar no cargo, mas isso nunca me passou pela cabeça”, disse ele na Globo. Temer foi patético, na coletiva que inventou em pleno domingo, na tentativa de apagar a repercussão da exclusiva do seu ex-subordinado. Ficou dizendo que gravar o presidente da República é gravíssimo, quando Marcelo negou ter usado gravador na conversa com o peemedebista, admitindo, porém, ter feito o registro do telefonema em que acertou sua demissão. Michel Temer lembra o personagem José Dias, do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, com o gosto pelos superlativos. Se esse costume no século XIX já é ironizado pelo romancista brasileiro, o que dizer de uma pessoa que exagera no uso das palavras em pleno século XXI. Temos um presidente ultrapassadíssimo! O Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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