Continuando com a Fonte: Globo.
Em suma, o tipo de raciocínio que orienta o discurso científico, o bom jornalismo e o bom debate público. Usuários que rejeitam esse tipo de conteúdo e buscam uma visão estreita da realidade – aquela que já combina com suas próprias convicções e preconceitos – terminam aprisionados numa bolha. Tendem a interagir cada vez mais intensamente apenas com quem já pensa como eles e a se tornar extremistas em suas opiniões. Esse ambiente propiciou o fenômeno assustador visto nos últimos meses. Nas semanas que antecederam a eleição de Trump, uma série de manchetes com conteúdo falso despontou na internet. Sites como o Ending the Fed, famoso por alimentar a rede com desinformação, noticiou o apoio do papa Francisco à candidatura de Trump – o que poderia cativar os admiradores do líder católico. Um suposto jornal chamado Denver Guardian escreveu que um dos agentes do FBI que investigaram os e-mails de Hillary Clinton fora encontrado morto. Na realidade, o papa não apoiou nenhum candidato e o Denver Guardian é apenas um site vazio. “Graças ao Facebook, os dois artigos foram vistos potencialmente por milhões de pessoas”, afirmou Zeynep Tufekci, pesquisadora do Centro Internet e Sociedade na Universidade Harvard, em um artigo no The New York Times intitulado “Mark Zuckerberg está em negação”.
O Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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