INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A homossexualidade do filho – Parte 5

O que você imagina que acontece numa família quando o(a) adolescente faz a confissão "Pai, mãe, eu sou gay!"?
E o que a psicanálise tem a oferecer? Existe uma ferramenta poderosa tanto para o casal como para um deles individualmente ou para o adolescente: a terapia. Muitas vezes saber que o filho não é da maneira como os pais imaginavam e queriam abala a relação (inclusive sexual) do casal. Acusações mútuas incessantes dificultam a convivência. Uma análise pode ajudar na descoberta de conteúdos inconscientes presentes na dinâmica do casal que impossibilitam a aceitação do "diferente" dentro da família. A análise pode ajudar os pais que têm dificuldades em entender o seu filho (mesmo quando o outro membro do casal não quer vir para a terapia). Desta maneira, poderão falar a respeito do que dói. Rememorar profundamente sua própria adolescência e por meio da técnica descobrir e respeitar sua singularidade. Consequentemente entender a singularidade das outras pessoas ao aceitar as diferenças, enfim, amar! Essa é resumidamente a proposta de um trabalho numa abordagem psicanalítica.
Em relação ao adolescente, o trabalho gira em torno da aceitação de si mesmo, oferecendo-lhe a possibilidade de reflexão. Torná-lo menos adoecido pelo olhar e desaprovação do outro. Fortalecendo-o em relação a vários aspectos da vida. Finalizo com as palavras do psicanalista J. D. Nasio: "Os pais sofrem, pois devem realizar o luto do bebê dócil de ontem que seu adolescente deixou de ser e, ao mesmo tempo, aceitar que o garoto ou a garota de hoje não seja aquele ou aquela que sonharam ter". Ó Wall!!! FIM

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