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05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A loucura

Por: Fernando Maciel
Vivemos em dias regados de loucuras, com temperos insanos e leves aromas de normalidades, os ditos “normais”, que em sua maioria são as grandes massas consideradas homens de rebanho, possuem em seu interior correntes que os mesmos veneram, pois foram programados para isso, em muitos casos os “normais” nos intitulam de insanos, loucos e qualquer outro adjetivo que caminhe para a loucura, as vezes somos loucos, mas a nossa loucura é real e tentamos levar aos quatro cantos do planeta leves aromas do perfume da loucura verdadeira, sendo que os “normais” jamais perceberão que nós os loucos somos os verdadeiros normais alterando a essência entre o insano e a sobriedade, talvez os mesmos não consigam sentir nossos cheiros com aroma agradável, pois o olfato deles não estão tão aguçado, seus sentidos já não conseguem perceber que vivem em um grande manicômio social regado de escravidão...
A loucura - Ao falarmos que não entendemos uma pessoa por causa de suas ideias, comportamentos, atitudes ou pelo simples fato de pensarem de forma diferente comparando com os velhos paradigmas já determinados pela sociedade, acabamos tratando de forma discriminada e taxando as mesmas como loucas, consequentemente desconsiderando-as. O louco não tem o que acrescentar, pois sua experiência, muitas vezes, não faz parte da realidade compartilhada pelas demais pessoas da sociedade, ou seja as pessoas “normais”. Não podemos resumir a taxação à outrem com a simples frase “Eu não entendo os pensamentos dessa pessoa, então ela é louca” diante disso podemos concluir o quão elevado é o grau de insensatez do julgador em adjetivar alguém de louco. Acredito que de loucos essas pessoas não tem nada, são apenas pessoas fortes em um ambiente vultuoso tentando mostrar a verdade às mentes que ainda não puderam compreender a loucura sóbria das mentes que outrora receberam o atributo já qualificado na inicial.
A loucura é historicamente construída. De acordo com cada época, com cada contexto sociopolítico, a loucura é definida e compreendida. Entretanto, temos a tendência a pensar que falar em loucura é falar em psiquiatria. Uma análise da história da loucura nos mostra, entretanto, que a doença mental como expressão da loucura começou a existir apenas em um determinado momento histórico. A constituição da loucura não se dá a partir da psiquiatria, mas sim da divisão entre razão e não razão. Inclusive, é por causa da loucura que a própria psiquiatria pode existir.
A loucura é a coragem da verdade, é deixa-se Ser, independentemente das normas pré-concebidas; é “não ter medo de mostrar as verdades para o mundo”
A loucura só é doença e só tem realidade e valor de doença no interior de uma cultura que a reconhece como tal.” Desta forma, é imprescindível ter sempre em mente que da mesma forma que a loucura não existe sem a razão, nossa tão querida e cultuada razão também não existe sem a loucura; as duas coexistem, em relação. A loucura está dentro da razão, pois se caracteriza não pelos comportamentos do louco, mas pela quebra das regras do que é considerado.
"O normal” - Assim, o erro na conceituação da loucura feita pelo discurso científico está em tomá-la como um fato em si quando, na realidade, ela é essencialmente relacional e varia de acordo com o contexto histórico. Diante do exposto, estou caminhando para a loucura e deixo o espaço aberto para as devidas taxações caso acharem necessária consumando a ideia central do artigo.
Ó Wall!!!


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