Por: Reynollds Augusto. Continuando... Lembro-me que quando criança ia passar alguns dias na sua residência, em João Pessoa e vez por outra ele levava-me á praia com as minhas lindas primas SIENE E MONARA. NO meio do caminho eu vivia a “caçar” castanholas caídas, cada uma mais gostosa do que a outra. É que “castanholas”, na época, no interior, alimentavam nosso “buchos”. Tinham amarelas, brancas , vermelhas, grandes, pequenas, e de todas as cores. E o mais incrível, no chão. Esses capitalistas não sabiam o que estavam perdendo! A minha prima linda Monara, hoje, é uma constitucionalista de mão cheia, dizem minhas filhas, suas alunas, na FIP- Patos. Ele, TIO MOZENO, chama-me de “Nodinho”. Que é um símbolo da minha infância, do meu passado, da minha vida. Quando alguém me chama de “Nodinho”, há um aspecto emocional, feliz, preso no meu mundo íntimo, pois cada um tem mais vida dentro do que fora. E vida em abundância que se constrói a cada dia, a cada segundo, nessa mesma vida que não cessa, ainda com a certeza da morte do corpo físico. Outro dia, quando estava começando a estudar “Direito” na linda cidade sorriso, Sousa, em que me deslocava quase três dias por semana, de moto, devido ao trabalho, por Coremas, a mais ou menos 140 Quilômetros, em estrada de barro, sofri um grave acidente que foi um curso de vida, rendendo-me alguns dias em coma. Morre, mais não morre. Não foi dessa vez. “Se fosse um homem de bem, teria morrido”. Pode ser. Ó Wall!!! Continua...
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