Tu, criatura, que vives por trás de um microfone a enlamear casas e famílias decentes, tens em ti as missivas do ódio e do desespero. Sabes que se anuncia um novo tempo e este tempo trás esperança a quem necessita, porque sabes que as trevas que por aqui reina têm dia e hora pra acabar. Que este comportamento de regime monárquico tupiniquim o qual representas se resvala no vácuo, já que tem certeza que vai acabar e nunca mais retornará. É um desespero atrós saber que não poderá mais manipular, ordenar, definir, gritar, chicotear, humilhar, tirar as esperanças, difundir o medo. Uma hora as trevas se dissiparão. Tu, porta-voz da boca do lixo, vive a rastejar pelas soleiras das portas, já que não pode andar de cabeça erguida. Segues um caminho sem volta; vagas pelo deserto: nulo, fraco, empobrecido de verdades, obedeces pela própria falta de personalidade. Obedeces por tua franquia sonolenta aquilo que sois, um réptil disforme, sem personalidade e sem veneno. Tua peçonha é tua língua, e com ela algum dia te morderás e para ti não há soro. Teu mal serpenteia e bailas ao redor de ti mesmo. Tu, porta-voz da boca do lixo, te alinhas a grupelhos vaidosos e ansiosos pelo poder. De suas capacidades de negar a qualquer semelhante seu direito de existência e tanto quanto constitucionais, está em ti o ódio que tomasses dos outros pra poder “ser”, sabendo que crias do inferno perecem cedo. Todos os dias te afogas um pouco mais e mais e mais... Até que não restará mais dia nenhum. Tua política nefasta tenta escravizar as pessoas pelo medo. Subjugam famílias inteiras, atropelam suas vontades e tentam aniquilar suas vozes. Próprio dos seres inferiores que interferem na vida do outro sem a justa definição de humanidade. Humanidade. Palavra bonita e pouco utilizada ou materializada. Não existe a prática do humanismo em minha cidade. Em meus arredores vejo dor nos olhos das pessoas. Vemos pessoas como você a contribuir para que essas oligarquias permaneçam a utilizar e promover seu escarcéu de horrores, negando o direito sagrado dos indivíduos que é o seu exercício de liberdade de reivindicar seus direitos. Direitos negados, cassados. Tivemos exemplos gritantes recentemente. Pessoas como você reiteram sua pseudo existência escondido pelos escombros, pelas frestas das portas, pelas esquinas, pelas sombrias paredes rotas e arruinadas. São como ervas daninhas que invadem as plantas sadias para tentar sufoca-las e mata-las. Lacraia para ti seria elogio. Vou te chamar de verme, porque tu nunca saberás andar, te acostumasses ao rés do chão frio, digno dos que rastejam. Porta voz da boca do lixo! A insanidade é teu guia porque a verdade foge de ti há tempos... Ó Wall!!!!
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