Aquilo que era para ser apenas mais um final de semana festivo entre um grupo de jovens de seus pouco 20 anos terminaria em tragédia. O jovem Mateus Barbosa, saiu de sua casa junto aos seus amigos e dirigiu-se para Lajedo pensando em se divertir e voltou para casa em um carro funerário porque o Estado não é mais capaz de garantir para nenhum de nós o direito de ir e vir "supostamente" garantido na Constituição Federal. Já não há mais espaço nem tempo para discussões estéreis de quem trouxe ou deixou de trazer este malfadado presídio para nossa cidade, pouco importa se um candidato na euforia da campanha prometeu o impossível, nada nem ninguém pode nem deve ser individualmente responsabilizado. Resta-nos apenas uma alternativa: somar forças em busca de uma solução imediata. Quisera poder saber de que é feito a consciência de certos homens públicos. Aliás custa-me crer que os mesmos a possuam. Mas se porventura as possuir o que sentem ao saber que a sua irresponsabilidade ceifa vidas com a de Mateus? De que é feito o travesseiro onde deitam que os fazem os sonos dos inocentes dormirem? Vamos iniciar um movimento denominado #MateusVive e tentar transformar a sua morte no início do fim da tolerância para com a indiferença com que este câncer social tem nos atingido e não vamos descansar até que tenhamos respostas efetivas e eficazes, porque já não é possível acreditar nas suas palavras. Precisamos de políticas públicas do Estado e de verbas emergenciais para as ações eminentemente municipais. Vamos cobrar responsabilidades a todos e o engajamento da sociedade para mostrarmos ao mundo que ainda somos capazes de nos indignar. A morte de Mateus representa a falência deste modelo medíocre da política sem resultados. O seu nome se transformará no símbolo que nos libertará desta tragédia. #MateusVive Viva Mateus!
OBS - Pedro Melo, que escreveu o artigo acima, é médico. Mora e exerce sua profissão na cidade de Lajedo-PE. Ó Wall!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário