INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Eu odeio pokémons - 6ª Parte

Continuando com a Fonte: Revista bula. Paramos aqui e ali para almoçar, tomar sorvete, fazer selfies. Ao longo das conversas, descobri coisas interessantíssimas: os nomes dos melhores amigos dela, seus planos de um dia tornar-se veterinária (cuidando de bichos reais, claro), sua dificuldade de se concentrar nas aulinhas chatas de inglês, sua comida preferida (pizza) e muito mais. E ela ficou sabendo pela primeira vez e ao vivo que, quando menino, eu brincava de bolinha de gude e pique-esconde, e sonhava ser astronauta. “Tá explicado por que você vive no mundo da lua, né pai?” Rimos muito com isso também. Voltamos ao final do dia com disposição para contar tudo para minha digníssima e passar uma noite sossegada, sem aquela vontade de brigar com a vizinhança barulhenta, não mais me sentindo a besta da vez. O domingo prometia. Com tantas lembranças, demorei pra pegar no sono. Me lembrei que um dia perguntei a um nerdinho pra que servia a tal da internet. Um absurdo, eu sei, mas esse foi apenas um da minha coleção de absurdos, muito maior do que a de criaturas disponíveis para captura no smartphone. E agora posso dizer, sem medo: Eu amo pokémons e quando descobrir pra que eles servem, vou amar mais ainda. Minto. Eu já sei pra que servem: passei um dia inteiro com minha filha, coisa que não fazia há anos, e conheci uma outra filha que, por eu viver no mundo da lua, não conseguia ver. Paixão à primeira vista. Então, pensando bem, embora tenha seu lado ruim, essa nova febre pode ser uma coisa boa. Depende do uso que se faz da tecnologia e — por que não? — de com qual monstro queremos interagir. O que eu descobri é que não mais consigo viver sem ela. Estou falando da minha Ponyta, cujo coração de pokébola capturou minha atenção com aquele brilho que só o olhar e o sorriso de uma menina conseguem. Finalmente eu aterrissei na Terra, me sentindo o pai mais feliz do mundo. Ó Wall!! FIM

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