Por: Rey AuCa
Sabe, leitor, hoje eu tive um susto danado, como muitas outras famílias. É que os ônibus que levam os nossos filhos à cidade Patos, todos os dias, para estudar, à procura de um lugar ao sol, se envolveram em um grave acidente, tendo até vítimas fatais. Confesso a vocês que quando soube corri, com o meu carro, conscientemente, mas o fiz. É que as minhas gêmeas, os amores da minha vida, fazem esse percurso diário e eu estava sem comunicação. Não deu outra, fui atrás, mas com aquela sensação íntima que estava tudo bem. É que quase sempre não damos ouvidos á nossa voz interior, todos a temos. E quantos conselhos desprezados, que nos levaram ao sofrimento? Ao chegar ao local do acidente, uma tristeza, mães e pais chorando e todos apreensivos. Eu também. Depois de conversar com alguns alunos fiquei mais aliviado, pois as minhas garotas, como muitos outros alunos, já tinham seguido, na frente, em outro ônibus, fora do “olho do furacão”. Fiquei solidário ás famílias que choravam.
Quem estava “no olho”, passou por boas. Muitas versões, mas o fato é que um dos ônibus fora desviar de um motoqueiro, embriagado e para não machuca-lo freou bruscamente e outro ônibus que vinha atrás, quase colado, não teve tempo para desviar e aconteceu o tremendo choque. Os estudantes que estavam na frente de um dos carros e atrás do outro, foram atingidos, com algumas mortes e muitos feridos. Se é que podemos dizer isso, mas, ainda bem que nenhum tombou. Os feridos e mais mortes seria em maior número. Fica uma lição, quando for viajar nada de andar colado no carro da frente. A grande verdade é que só morar, viver, no planeta Terra, já é um risco. Planeta de “prova e expiação”, com “X”, é difícil. A maioria de nós está por essas bandas para o resgate e outros para experimentar situações as mais diversas para o aprimoramento, pois “não cai uma folha de arvore, sem a permissão de Deus”, diz o bíblico. Às autoridade fica a lição para preparar os motoristas para a cautela. São muitas vidas na mão de uma pessoa. Ele precisa estar preparado para dirigir diferente, com zelo, sem pressa, nem sono. No meu tempo, do “buzão” vermelho o velho motorista “Chico Brilhante”, na volta, inventava de dar umas cochiladas”. Sempre elegíamos alunos, na volta, para não deixa-lo dormir. Era um estratagema. Algumas vezes o sono era tão profundo que por vezes ele tirava um fino no “matagal costeiro”. Depois que elegemos os voluntários para o bate papo fraterno, sem grandes fofocas, só pequenas, não mais aconteceu. Antônio Carneiro ajudava cantando o “coro de passarinho”, de Roberto Carlos. Quero prestar a nossa solidariedade ás famílias dos filhos que se foram antes do tempo. O conforto é que somos imortais, usando um corpo que morre todos os dias, perdendo a sua energia vital para a vida física, que é tão rápida que mais parece um sonho. A saudade será uma dor a doer dos dois lados, mas Deus não nos criaria para a morte. O reencontro é certo. Foi só um até logo. Eles vivem. Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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