Por: Luis Pellegrini. Continuando...
Veredicto nebuloso - A suspeita de que as ondas eletromagnéticas podem ser nocivas à saúde não é novidade. Já foi inclusive cunhado o termo "eletrosmog" – combinação dos termos ingleses electric (elétrico) e smog (nevoeiro) – para designar o problema. A Organização Mundial da Saúde lançou em 1996 um programa destinado a investigar a possibilidade Dops efeitos nocivos do eletrosmog. Entretanto, como é comum na área, as pesquisas parecem apontar em direções diversas e o veredicto continua bastante nebuloso. Um bom exemplo são os resultados díspares obtidos por duas pesquisas divulgadas em 2006 e que tentaram associar a ocorrência de câncer ao uso de celulares. A primeira, elaborada pela Universidade de Örebro, na Suécia, apresentou evidências concretas de que celulares e telefones fixos sem fio podem ter um componente cancerígeno. E indicou que seu uso constante e intenso – pelo menos uma hora diária por mais de dez anos – poderia aumentar em até 240% o risco de desenvolvimento de tumores cerebrais no lado da cabeça em que o usuário costuma encostar o aparelho. A segunda pesquisa, realizada pelas universidades britânicas de Leeds, Nottingham e Manchester e o Institute of Cancer Research, chegou à conclusão oposta: não encontrou relação de causalidade entre o uso de celulares e a ocorrência de gliomas – o tipo mais comum de câncer de cérebro. A Food and Drug Administration (FDA), agência federal americana que regulamenta, entre outras coisas, a utilização de aparatos que emitem algum tipo de radiação, chegou a questionar os resultados obtidos pelos pesquisadores suecos. Para a entidade, as conclusões são de "difícil interpretação" e contradizem uma série de estudos produzidos anteriormente. A OMS também não vê evidências de riscos relevantes, até porque os níveis típicos de exposição seriam muito inferiores aos aconselhados. Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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