Continuando com a VEJA.
A comunidade médica é favorável sim ao uso terapêutico de substâncias como essa, o que é muito diferente de simplesmente apoiar o ato de fumar maconha, que contém centenas de outras substâncias, muitas nocivas ao organismo. Para se ter uma ideia, na década de 60, a concentração de tetraidrocanabinol (THC), responsável pelos efeitos provocados pela droga no organismo, era de 0,5% em média. Atualmente, esses níveis podem chegar até 30%, potencializando os efeitos nocivos da maconha ao organismo. Diversos estudos demonstram que o THC afeta os sistemas vascular e nervoso central, alterando o funcionamento normal do cérebro e provocando diversas reações. Um estudo conduzido durante vinte anos pelo pesquisador Wayne Denis Hall, conselheiro da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou que a droga se caracteriza por ser viciante (um em cada dez adolescentes que fumam maconha frequentemente se torna dependente), pelo comprometimento intelectual em usuários regulares (prejudicando atividades como estudos ou trabalho) e por dobrar o risco de desenvolvimento de doenças psíquicas, como esquizofrenia e síndrome amotivacional, uma doença muito similar à depressão, que provoca falta de motivação para realizar tarefas. É seguro afirmar que existe hoje uma “cultura da maconha” sendo promovida, principalmente pela internet, apoiada por grandes investidores no mundo inteiro, que usam como base a maconha medicinal na tentativa de diminuir a percepção de risco associada ao uso da droga e, assim, obter grandes lucros, ao custo da saúde de milhões de pessoas. Ó Wall!!! Continua...
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sábado, 29 de outubro de 2016
Afinal, a maconha faz mal ou não? - 3ª Parte
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Unknown
às
06:20
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