Bom, segundo a G1, uma pessoa é assassinada a cada meia hora, em média, nas capitais do país. É o que mostram dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública referentes a 2014. Os números constam do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que está em fase de conclusão. Crimes violentos, em 2014. CAPITAL. TAXA (a cada 100 mil): Fortaleza (CE) 77,3 - Maceió (AL) 69,5 - São Luís (MA) 69,1 - Natal (RN) 65,9 - João Pessoa (PB) 61,6 - Teresina (PI) 53,1 - Belém (PA) 51,2 - Salvador (BA) 48,1 - Cuiabá (MT) 47,4 - Aracaju (SE) 47,1 - Goiânia (GO) 46,7 - Manaus (AM) 41,6 - Porto Alegre (RS) 40,6 - Vitória (ES) 38,3 - Rio Branco (AC) 36,5 - Macapá (AP) 32,5 - Curitiba (PR) 32,4 - Recife (PE) 32,0 - Belo Horizonte (MG) 30,8 - Porto Velho (RO) 30,6 - Palmas (TO) 27,9 - Brasília (DF) 25,8 - Rio de Janeiro (RJ) 20, - Campo Grande (MS) 18,9 - Boa Vista (RR) 17,5 - Florianópolis (SC) 16,9 - São Paulo (SP) 11,4. De acordo com o anuário, houve 15.932 mortes decorrentes de crimes violentos intencionais (homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios) nas 27 capitais no ano passado – o que equivale a uma vítima a cada 30 minutos aproximadamente. Juntas, as capitais registraram uma taxa média de 33 mortes violentas a cada 100 mil habitantes em 2014. Fortaleza (CE) é a que tem o maior índice (77,3) e São Paulo (SP), o menor (11,4). Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), locais com índices iguais ou superiores a 10 são tidos como zonas endêmicas de violência – todas as capitais podem ser incluídas nessa classificação. A diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, diz que o quadro é bastante preocupante. “Os dados revelam as dificuldades encontradas no enfrentamento da violência letal nos grandes centros urbanos.” Ela ressalta, no entanto, que há disparidades regionais. “O Brasil tem experiências de sucesso, como São Paulo, que desde o início dos anos 2000 tem apresentado uma redução expressiva das taxas de homicídio, o Rio de Janeiro, com as UPPs, e Pernambuco, por exemplo. Só que essas experiências localizadas acabam anuladas pelo aumento em outras.” “Fortaleza é um exemplo de um quadro muito grave de violência, que infelizmente a gente não tem tido sucesso em enfrentar. A taxa permanece praticamente idêntica ao longo dos anos e elevada”, afirma Samira. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, informa, por meio de nota, que conseguiu parar a curva de crescimento de crimes violentos no estado, como homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, neste ano. A mudança ocorreu devido ao Programa em Defesa da Vida, segundo a secretaria.
Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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