INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

Visualizações

AUTOR DO BLOG

AUTOR  DO  BLOG
Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O caso de Lynlee, a menina que nasceu duas vezes

Pois é gente, segundo a Super Interessante, Lynlee foi retirada do útero da mãe para ser operada mas só nasceu oficialmente algumas semanas depois. A bebé Lynlee, antes de nascer, já tinha vindo ao mundo: às 23 semanas de gestação, foi retirada do útero da mãe para ser operada. Margaret Boemer, de Lewisville, Texas, nos EUA, descobriu às 16 semanas de gravidez que a filha tinha um tumor na coluna que poderia ser fatal e os médicos concluíram que a melhor opção era uma cirurgia fetal. Lynnlee tinha um teratoma sacrococcígeo, um tumor que crescia com ela. Conforme explicou Darrell Cass - um dos médicos que realizou a operação e diretor do Centro Fetal Infantil do Texas - à CNN, este tipo de tumores é raro e ocorre a cada 35 mil nascimentos. Em alguns casos, segundo o médico, o tumor é "tolerável", por isso o feto pode desenvolver-se e nascer normalmente, para depois a criança ser operada. Outras vezes, no entanto, o tumor provoca problemas graves porque tenta crescer em simultâneo com a criança, "roubando-lhe" o fluxo sanguíneo. "Torna-se uma competição", explicou Cass. "Nesses casos, o tumor vence. O coração não aguenta, entra em falência e o bebé morre". A cirurgia fetal era a única opção de sobrevivência para Lynlee, pois ela e o tumor tinham quase o mesmo tamanho. "Às 23 semanas, o tumor estava a bloquear-lhe o coração", continuou o médico. "Era uma escolha entre deixar o tumor dominar-lhe o corpo ou dar-lhe uma oportunidade de viver". Os médicos não perderam tempo e realizaram a cirurgia o mais rápido possível. Tiveram de retirar o útero de Margaret, abri-lo, retirar o tumor de Lynlee e voltar a colocá-la dentro do útero e o órgão dentro da mãe. "Essencialmente, o feto está fora, completamente fora. Todos os fluidos amnióticos caem. É muito dramático, na verdade", contou Cass. No "primeiro" nascimento, Lynlee, com apenas 0,53 quilos, ficou cerca de 20 minutos fora da barriga da mãe, apesar de a cirurgia ter durado cinco horas. "É uma espécie de milagre sermos capazes de abrir o útero daquela forma e fechá-lo e tudo continuar a funcionar", disse o médico à CNN. A cirurgia acarreta muitos riscos mas, após semanas de repouso, Margaret fez uma cesariana. Lynlee nasceu (pela segunda vez e definitivamente) com cerca de dois quilos e meio e aparentemente saudável. A bebé foi submetida a mais uma cirurgia aos oito dias de vida para retirar ainda o que sobrava do tumor e, semanas depois, foi para casa com a família. O caso aconteceu, surpreendentemente, há cerca de sete anos, mas só agora foi divulgado. E Lynlee, segundo os médicos, é uma menina "completamente normal". Ó Wall!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário