Por: ROBERTO ALMEIDA - jornalista
A morte do líder comunista Fidel Castro, que governou Cuba durante 49 anos, desafiando a maior potência do planeta – os Estados Unidos – durante todo esse tempo, foi o principal assunto da imprensa mundial. Os que moram na ilha choraram o fim da vida do seu “comandante, mas milhares de cubanos que vivem em Miami, por não concordar com o regime político adotado no país latino-americano, comemoraram a morte do ex-presidente, considerando-a positiva e esperando que esta sirva para libertação de um povo. Líderes dos mais importantes países se pronunciaram a respeito de Fidel. O presidente dos EUA, Barack Obama , foi solidário. "Nesta hora do passamento de Fidel Castro, estendemos uma mão de amizade para o povo cubano", escreveu o americano numa nota divulgada para o mundo todo. Donald Trump, que vai suceder Obama na Casa Branca, se pronunciou numa outra linha. Ele disse esperar que “a morte de Fidel Castro marque um movimento para longe de horrores e em direção a um futuro em que o maravilhoso povo cubano finalmente viva na liberdade que eles tanto merecem". O ex-presidente Lula, que era amigo de Castro e visitou Cuba várias vezes, admitiu sentir a perda do ex-presidente como a de um irmão mais velho. Dilma Rousseff, também ex-presidente do Brasil, recebeu a notícia como motivo de luto e dor. “Ele foi uma das mais influentes expressões políticas do século XX”, pontuou. O presidente Michel Temer divulgou nota avaliando Fidel Castro como um líder de convicções. “Marcou a segunda metade do século XX com a defesa firme das ideias em que acreditava", salientou Temer. O ex-jogador argentino Diego Maradona, que sempre foi um sujeito polêmico, disse que Fidel Castro era "o maior" e como um "segundo pai". O Papa Francisco, também argentino, como o ex-jogador, enviou um telegrama a Raul Castro lamentando o acontecido, que ele chamou de triste notícia. “Ao receber a triste notícia do falecimento do seu querido irmão, o excelentíssimo senhor Fidel Alejandro Castro Ruz, ex-presidente do conselho de Estado e do governo da República de Cuba, expresso os meus sentimentos de pesar a vossa excelência e aos familiares do falecido dignitário, assim como ao governo e ao povo da sua amada nação. Ao mesmo tempo ofereço orações ao Senhor pelo seu descanso e confio a todo o povo cubano a intercessão materna de Nossa senhora da caridade do Cobre, Patrona do seu país", diz a mensagem do líder da Igreja Católica. Os principais jornais do mundo deram tratamento diferenciado ao fato. Veja como foram as manchetes dos principais veículos de comunicação:
BBC (Londres): "Ex-presidente cubano morre."
NYT (EUA): "Líder cubano morre."
The Telegraph (Inglaterra): "Ícone revolucionário cubano morre.
El País (Espanha): “A Morte de Fidel, o último revolucionários”
The Independent (Inglaterra): "Líder revolucionário cubano morre."
Reuters (Alemanha): "Líder da Revolução Cubana morre."
The Guardian (Itália): "Líder revolucionário cubano morre."
Die Zeit (Alemanha): "Líder revolucionário cubano morre."
Le Figaro (França): "Pai da Revolução cubana morre."
Time Magazine (Revista americana): "Ex-presidente cubano morre."
Deutsche Welle (Alemanha): "Heroi cubano morre."
Folha de São Paulo: "Ditador cubano morre."
O Wall!!!
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sábado, 26 de novembro de 2016
LÍDERES MUNDIAIS COMENTAM MORTE DE FIDEL CASTRO
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