Por: Paulo Rainério Brasilino
O lateral direito Fagner, do Corinthians, estava internado no hospital quando o celular tocou. Era uma mensagem do técnico Adenor Leonardo Bacchi, o Tite. “Ele escreveu preocupado, falando para eu melhorar e voltar logo”, diz o jogador, que também defende a Seleção Brasileira, lembrando do fato ocorrido há menos de dois meses. “Coisas simples, mas que às vezes um amigo não faz.” Em 2012, no Mundial de Clubes no Japão, vencido pelo Corinthians, o zagueiro Paulo André (Atlético-PR) conta que Tite pediu que todos os jogadores alinhassem as cadeiras para ouvi-lo. Solene, ele disse que sabia o peso sobre as costas dos atletas. E, apesar da ansiedade, insistiu que a equipe deveria jogar para “merecer vencer”. “A diferença do Tite é que ele consegue elevar a concentração dos atletas”, afirma o meia atacante William, do Chelsea (ING). “Todos os jogadores são importantes. Ele não diferencia quem fica no banco de quem vai para o campo.” O lateral esquerdo Fábio Santos, do Atlético Mineiro, outro ex-corintiano, costuma dizer sobre si próprio: “existe um jogador antes do Tite e outro depois dele. Ele me fez crescer como atleta e como pessoa.” Histórias e depoimentos como esses ajudam a explicar a personalidade do homem que, em poucos meses, resgatou a Seleção, elevando-a ao topo do grupo nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Mais do que isso: o técnico reconciliou a torcida brasileira, apaixonada por futebol, com o time que representa seu País.
Resgate - A inteligência aliada à sensibilidade fizeram com que Tite acabasse com a aversão e a hostilidade que milhões de brasileiros criaram em relação à Seleção após uma sucessão de decepções e ao fatídico 7 a 1 contra a Alemanha na Copa do Mundo de 2014. “Aproveitamos as funções que os atletas exercem em seus clubes, mas num contexto de Seleção”, disse Tite à ISTOÉ. “Fiz um diagnóstico da recuperação dos jogadores para ver que intensidade e que ritmo poderia imprimir aos treinos.” Com um estilo agregador, ele adota o diálogo como principal tática. “É impressionante o nível de dedicação dele”, diz o lateral Alessandro, que foi capitão do Corinthians na conquista do Campeonato Brasileiro de 2011, no Mundial e na Libertadores da América de 2012. O resultado? Segundo especialistas, desde 2005, na Copa das Confederações sob o comando de Carlos Alberto Parreira, o Brasil não joga tão bem. Mais do que isso: a Seleção arrancou com seis vitórias sequenciais, igualando-se à marca estabelecida na época de ouro, em 1969. “Ele era o técnico esperado por todo mundo desde que acabou o Mundial de 2014. A surpresa é como ele conseguiu recuperar a qualidade do time tão rapidamente”, diz Tostão, ex-jogador e comentarista de futebol. O Wall!!!
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sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Os segredos de Tite
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