INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Pica-Pau - 1ª Parte

Bom, o conto de hoje é o seguinte:
Quando o Dr. Crisanto Rosa, engenheiro moço e recém-casado, chegou à sede do serviço, encontrou o Pica-Pau na improvisada estação.
- Doutor, quero levar suas malas.
Dona Moema, a esposa, teve um movimento de recuo. O homem que assim falava era horrível. As mãos retorcidas e o rosto monstruoso no corpo, que gingava de estranho modo, davam notícia de pavorosas queimaduras. O Dr. Crisanto não gostou da recepção. Dispensou rudemente.
- Não preciso – explicou, sério.
O pobre homem, contudo, voltou à carga.
- Ora, doutor, deixe-me carregar! Já estou esperando o senhor há tantos dias.
Tanta humildade transpareceu da voz suplicante, que o engenheiro sorriu, vencido, entregando-lhe parte da bagagem. E Pica-Pau, suportando peso enorme, saiu carregando três grandes malas, na direção da graciosa casa de madeira que esperava o novo chefe. O Dr. Crisanto fora comissionado para dirigir o avanço da grande rodovia interestadual em construção, e deveria morar ali, em plena mata, entre as famílias de alguns trabalhadores. Não haveria, porém, dificuldade maior. A poucos quilômetros, vilarejo florescente e movimentado fornecia de tudo. O engenheiro e a esposa, encantados, ocuparam a residência pequenina que os aguardava, e Pica-Pau, sempre agitado e alegre, gingava daqui para acolá. Sem que o casal lhe pedisse, varreu as adjacências da casa, fez lume no fogão externo, conseguiu grande porção de lenha cortada e retirou larga quantidade de água do poço. Dona Moema, modificada pelo comportamento dele, ofertou-lhe alguns restos de refeição, que o servidor humilde comeu com vontade. (O Mensageiro). Ó Wall!!! Continua...

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