Continuando com a ÉPOCA.
A intimidade de Araújo com os executivos da Petrobras aparece nas provas. No dia 18 de junho de 2007, Rogério Araújo informava os colegas de empreiteira sobre uma negociação na Petrobras. Ele sabia quanto era o orçamento interno previsto pela estatal numa licitação. “O orçamento interno do cliente está na faixa de 150 a 180 M reais, o que obviamente não dá! Já falei com vários interlocutores e Engenharia está trabalhando na revisão do orçamento”, escreveu Araújo. O diretor da Odebrecht não estava blefando. Horas antes, ele estava na Petrobras. Passou 15 minutos com Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento e agora um dos principais delatores do esquema. A Lava Jato conseguiu ainda provas do cartel com a secretária de Márcio Faria. Nas agendas, ele registrava expressões que, segundo a interpretação dos investigadores, denotavam o acerto com concorrentes. “Desgaste para o G-7”, “Estratégias (duas ou três empresas? – e as demais?); “Propostas para as três SS’s – moeda de troca”. Uma das anotações joga por terra a versão de que os empresários eram vítimas de achaque da Petrobras. Assim escreveu Márcio Faria: “Estratégia – Clube”; “Utilização Paranaguá (2a opção com outra cabeça de chave?)”. Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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