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sábado, 9 de abril de 2016
Minha Casa
Autor: Martins da Cachoeira
Vivo buscando a resposta
Que papai não me respondeu
Que mamãe esqueceu
E resposta não me deu.
Quando criança, perguntei.
Para papai e para mamãe:
Por que às vezes dormimos
Surjo sem tomar banho?
Procurava água na torneira
Só que não achava
Por que torneira ali não tinha.
Por isso, às vezes fugia
De casa para os açudes,
Lá sempre deixava
Mais de um palmo de grude.
Pegava um caco de telha
Para esfrega o meu pescoço
E o grude do meu rosto
Melava a minha barriga.
Então eu logo briguei
Com a triste realidade
Por que a precariedade
Que reinava em meu ser
Já estava destruindo por completo
A razão do meu viver.
Na minha casa era assim:
O pão era substituído pelo álcool,
Meu pai pela televisão
Minha mãe pela pipa,
E as ruas era a minha
a diversão.
A religião mudou a vida da gente.
Meus pais deixaram o alcoolismo,
Aquele malabarismo deixou de existir.
Minha casa virou casa de paz e amor.
Passou a ser de fato uma casa,
Não um pesadelo, um esconderijo.
Ó Wall!!
Postado por
Unknown
às
14:20
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