Continuando com a G1 PB. “Foi uma escolha equivocada, mas não foi com a intenção de violência contra a mulher. Foi infeliz, admitimos, o nome realmente não foi legal”, revelou o estudante. “O nome realmente não poderia ter sido colocado, porque dava margem a dupla interpretação, uma escolha equivocada que foi revista e reconhecida pelos alunos. Sai uma lição positiva do cuidado que temos que ter com as palavras”, acrescentou o diretor do CCM, Eduardo Sérgio. Em resposta aos cartazes e ao termo entendido por muitos como um desrespeito às mulheres, alguns coletivos feministas da UFPB emitiram uma nota de repúdio ao termo escolhido. A nota destaca que “o trocadilho dopasmina é um termo bastante utilizado pelos estudantes de medicina de todo o país ao nomear festas e eventos onde ocorrem diversas tentativas e abusos sexuais às mulheres". "É notável a falta de empatia da turma com diversas vítimas e também com as colegas que, mais uma vez, se encontram a mercê do machismo e da cultura do estupro”, diz a nota. Segundo a pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Gênero e Mídia (GEM), da UFPB, Lívia Costa, essa atitude não pode ser vista como uma exceção. “A escolha do nome ‘dopasmina’ em referência à dopamina, substância química do organismo, é usado muito mais como uma valorização de ‘dopar as minas’, atitude de agressão muito recorrente nos campi universitários, onde homens se aproveitam de mulheres sob efeito do álcool, impossibilitadas de dizerem não. A cultura do estupro não é uma ficção”, disse. Estudantes modificaram os cartazes expostos com o termo “dopasmina” para palavras como “respeitasmina” e “juntasmina”, pedindo respeito e união dentro da sociedade “e principalmente dentro do curso médico, para que novas atitudes machistas e opressoras não se reproduzam”. Ó Wall!!! Continua....
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05 de JULHO de 2010
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