INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Homem dado como morto recebeu um milagre de Irmã Dulce

Gente, segundo a Fonte: Agência Estado, Super Interessante, um homem dado como morto recebeu um milagre de Irmã Dulce e foi encontrado vivo dentro de um saco fúnebre no IML
Hospital não acredita em milagres e abre sindicância para apurar caso se foi erro médico ou catalepsia. Bom, um homem já com atestado de óbito emitido, um paciente do Hospital Geral Menandro de Farias (HGMF), em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, que foi internado com câncer na garganta, ele foi encontrado com vida pelo irmão no necrotério da unidade. Segundo informações, Waldelúcio de Oliveira Gonçalves, 54 anos, estava dentro de um saco usado para dispor cadáveres. A sobrinha de Waldelúcio afirma que a família foi informada da morte por insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos volta das 23h do último sábado (23). O irmão foi até o necrotério e viu o saco se mexer. “O saco estava fechado e se mexendo. Subindo e descendo como se ele estivesse respirando. Daí ele chamou todo mundo pra ver o que estava acontecendo. Já estava com os pés amarrados e com algodão no nariz e ouvidos”, relatou a sobrinha. A família já havia providenciado o sepultamento do corpo. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) abriu sindicância interna para apurar a atuação da equipe médica que atendeu, na noite deste domingo (24), o paciente Walter Gonçalves, no Hospital Menandro de Farias. Walter Gonçalves, portador de câncer, chegou à unidade com dificuldades respiratórias e, poucas horas depois, sofreu três paradas cardíacas. De acordo com a unidade, o paciente não respondeu às tentativas de reanimação, foi declarado morto às 23 horas e levado, dentro de um saco plástico, para o necrotério. Duas horas depois, o irmão de Gonçalves, Waltério, notou que havia movimento no material que envolvia seu corpo e avisou os médicos, que levaram o paciente de volta para a Unidade de Terapia Intensiva. A família do paciente, que acompanhou o atendimento, defende a equipe médica do hospital e atribui a "ressuscitação" de Gonçalves a um milagre de Irmã Dulce. O próprio paciente, que está consciente e lúcido, afirmou que a beata baiana foi quem intercedeu por sua vida. Sem poder falar, por causa de uma traqueostomia, Gonçalves escreveu um bilhete, no qual conta que viu sua mãe (já morta) e que ela lhe pediu para rezar por Irmã Dulce. "Eu vi minha mãe dizendo: 'filho, se apegue a ela e será salvo'", diz um trecho do texto. "Vi a morte nos meus pés, mas minha fé foi tão grande que me curei. A toda esta equipe (médica) e a minha Irmã Dulce, por tudo e por todos, obrigado", disse ele atribuindo ter sido encontrado vivo no IML a um suposto milagre, sim, mas um milagre incompleto por que continua com câncer e essa Irmã Dulce (qualquer deus ou ser espiritual que representa todas as religiões), tem poder para ressuscitar e devolver a vida, mas não tem poder de curar um câncer na garganta, deixando a pessoa no hospital para ser tratado pelo médicos. Gonçalves que ter recebido um milagre de Irmã Dulce que é considerada por muitos como uma santa, mesmo assim foi transferido, na tarde desta segunda-feira (25), para o centro de oncologia do Hospital Santo Antonio, administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador. De acordo com a família, o valor gasto com a compra do caixão (R$ 1,9 mil) será doado para a Osid.
Erro médico ou catalepsia: Após ser encontrado vivo em saco fúnebre, os jornais, sites, blog's, emissoras de rádios e televisão do Brasil, todos atribuíram um milagre divino em restaurar a vida a um homem que vai continuar sofrendo com câncer na garganta, mas para os nobres jornalistas desenformados e religiosos cheios de fé, não pensem que seja milagre da ressurreição, isso se chama incompetência médica ou catalepsia. Por isso que A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) abriu uma sindicância para apurar o caso, que vai identificar se foi erro médico ou catalepsia. Catalepsia patológica é uma doença, ou melhor, um distúrbio que impede o doente de se movimentar, em que os membros se tornam rígidos, mas não há contrações, embora os músculos se apresentem mais ou menos rijos,e a pessoa ficando o tempo todo consciente e quem passa por ela pode ficar horas nesta situação. "A pessoa fica parecendo uma estátua de cera. Se ela estiver sentada e alguém posicionar seu braço para cima, ela permanecerá assim enquanto durar o surto", afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O ataque cataléptico pode durar de minutos a alguns dias e o que mais aflige quem sofre da doença é ver e ouvir tudo o que acontece em volta, sem poder reagir fisicamente. As causas, porém, ainda são um mistério, apesar de não faltarem hipóteses e especulações. "A origem do problema pode ser tanto externa - como um traumatismo craniano - , quanto congênita - má formação em alguma região cerebral", diz o neurologista Vanderlei Cerqueira Lima, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Já o psiquiatra Marcio Versiani, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que se trata de "uma manifestação de esquizofrenia ou histeria, no segundo caso geralmente ligada a choques emocionais, pela fala dele em dizer que falou com a mãe morta, que mandou o mesmo a rezar pela Irmã Dulce, já mostra traços de esquizofrenia mesmo ou choques emocionais. Além disso, isso ocorre em pacientes com distúrbios do sono e pode, ainda, ser um tipo de manifestação de epilepsia, em que a pessoa fica imóvel em vez de ter convulsões". No passado já existiram casos de pessoas que foram enterradas vivas e na verdade estavam passando pela catalepsia patológica. Todo mundo já ouviu lendas tenebrosas sobre pessoas que teriam sido dadas como mortas e enterradas vivas durante um surto de catalepsia, mas isso é altamente improvável. "Se, de fato, ocorreu algo parecido, só pode ter sido em um passado muito remoto. Hoje em dia existem exames e equipamentos que confirmam o óbito sem margem de dúvida", diz Vanderlei. Casos de sepultar pessoas com catalepsia hoje, muitos especialistas afirmam que isso não seria possível pois já existem equipamentos tecnológicos que, quando corretamente utilizados, não falham ao definir os sinais vitais e permitem atestar o óbito com precisão. E como o tradicional exame da causa de morte envolve abrir o corpo para analisar os órgãos, se um paciente não chegar morto, certamente ele sairá morto do exame. Ó Wall!!

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