Por: Danilo Cezar Cabral. Continuando...
FONTES Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Grupo de Ações Táticas Especiais do Estado de São Paulo, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo
5. No primeiro andar, os policiais deram de cara com mais barricadas e um detento morto pendurado de cabeça para baixo. De acordo com a perícia, a agressividade policial aumentou e cerca de 30 prisioneiros foram mortos fora das celas neste pavimento. Do terceiro andar em diante, não havia indícios de conflito
6. Na versão oficial, aconteceu uma emboscada dos detentos, equipados com armas de fogo, estiletes e facas com sangue contaminado e sacos plásticos com fezes e urina. A polícia revidou com disparos de fuzis e metralhadoras e 60% das vítimas foram mortas entre o primeiro e o segundo pavimento. Cerca de 70% dos disparos certeiros dos policiais atingiram o tórax ou a cabeça dos presos
7. A rendição aconteceu às 17h. Muitos sobreviventes se esconderam entre os corpos no chão. Os detentos foram retirados das celas, nus e descalços, e auxiliaram os PMs na transferência dos cadáveres para o primeiro andar. Muitos feridos acabaram morrendo neste momento
8. Os detentos foram encaminhados para uma quadra externa, onde a polícia fez a revista e a contagem. Oito feridos foram levados a um pronto-socorro nas redondezas, mas chegaram mortos. Foram 103 detentos mortos por disparos e 130 feridos. Entre os PMs, foram 23 feridos. “Se a nossa intenção fosse matar, teriam morrido muito mais que 111”, disse o coronel Ubiratan à imprensa na época
Ó Wall!!! FIM
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Como foi o massacre do Carandiru? – 3ª Parte
Postado por
Unknown
às
21:16
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