Por: JOSÉ REIS CHAVES
Foi no Concílio Ecumênico de Constantinopla (553) que a reencarnação foi retirada do cristianismo pelo imperador Justiniano e sua esposa Teodora. Essa história da influência de Justiniano e Teodora no citado concílio, de um modo geral, não é abordada pelos historiadores, certamente, para evitarem conflitos com a Igreja, pois isso é desagradável para ela. E na verdade, o que foi condenado nesse concílio não foi bem a reencarnação, mas a doutrina da preexistência do espírito, ou seja, a existência do espírito antes da concepção do corpo no útero materno, o que é contra a Bíblia. “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses do ventre da madre, te consagrei e te constituí profeta das nações” (Jeremias 1: 5). Está provada, pois, pela Bíblia, essa doutrina da preexistência do espírito antes da concepção do corpo. Ora, se o espírito existe antes do corpo ser criado, ele já pode ter vivido encarnado em outro corpo aqui na Terra ou em outro mundo. “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (João 14: 2). A casa do Pai é o universo. O próprio homem Jesus deixou também isso bem claro. “Em verdade, em verdade eu vos digo: Antes que Abraão existisse, eu sou” (João 8: 58). Talvez tenha havido uma distração dos bispos desse concílio ou condenaram erradamente muito conscientemente essa doutrina da preexistência, pois sem ela, não poderia existir a reencarnação! Não foi o papa Virgílio dessa época que convocou o citado concílio, mas o próprio imperador Justiniano. Ó Wall!!! Continua....
PS: “Presença Espírita na Bíblia” com este colunista na TV Mundo Maior, por parabólica e internet.
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05 de JULHO de 2010
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